ENVELHECIMENTO ACELERADO EM SEMENTES DE Piptadenia moniliformis (BENTH.)

Autores

  • Gutierres Silva Medeiros Aquino Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN http://orcid.org/0000-0003-4492-5550
  • Clarisse Pereira Benedito Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN http://orcid.org/0000-0002-2846-1162
  • Kleane Targino Oliveira Pereira Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN http://orcid.org/0000-0002-3863-9606
  • Paulo César da Silva Santos Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN http://orcid.org/0000-0001-7428-4091
  • Jéssica Christie Dantas de Oliveira Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN http://orcid.org/0000-0002-4659-1286

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n317rc

Palavras-chave:

Fabaceae. Vigor. Sementes florestais.

Resumo

O teste de envelhecimento acelerado consiste em avaliar o vigor das sementes em condições de elevada temperatura e umidade, com a finalidade de identificar diferenças na qualidade fisiológica de lotes com germinação semelhante. Dessa forma, objetivou-se avaliar a eficiência do teste de envelhecimento acelerado para classificar os lotes de sementes de P. moniliformis em diferentes níveis de vigor. Inicialmente os lotes de sementes foram avaliados por meio da emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e da raiz, além da massa seca total de plântulas, além da determinação do grau de umidade, antes e após cada período de envelhecimento das sementes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4 (três lotes de sementes e quatro períodos de 24, 48, 72 e 96 horas), e avaliado separadamente nas temperaturas de 38 e 41 °C. O teste de envelhecimento acelerado conduzido sob a temperatura de 41 °C durante 24 horas é a combinação mais adequada para separar os lotes de P. moniliformis em diferentes níveis de vigor, pois possibilitou a obtenção de resultados semelhantes à classificação dos lotes em relação à qualidade inicial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gutierres Silva Medeiros Aquino, Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN

Aluno da Graduação em Engenharia Florestal, Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Análise de Sementes da UFERSA

Kleane Targino Oliveira Pereira, Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN

Mestranda em Fitotecnia na UFERSA.

Paulo César da Silva Santos, Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN

Aluno da Graduação em Engenharia Florestal, Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Análise de Sementes da UFERSA

Jéssica Christie Dantas de Oliveira, Department of Agronomics and Forests Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN

Aluno da Graduação em Agronomia, Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Análise de Sementes da UFERSA

Referências

AMARO, H. T. R. et al. Teste de envelhecimento acelerado em sementes de crambe (Crambe abyssinica Hochst), cultivar FMS Brilhante. Revista Ceres, Viçosa, v. 61, n. 2, p. 202-208, 2014.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília: MAPA-ACS, 2009. 395 p.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instruções para análise de sementes de espécies florestais. Brasília: MAPA/ACS, 2013. 97 p.

CARNEIRO, G. C.; NOGUEIRA, A. C.; ABREU, D. C. A. Influência do envelhecimento acelerado no vigor de sementes de Anadenanthera colubrina (Vellozo). Ciência Florestal, Santa Maria, v. 14, n. 1, p. 85-90, 2004.

CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed. Jaboticabal, SP: FUNEP, 2012. 590 p.

FLAVIO, J. J. P.; PAULA, R. C. Testes de envelhecimento acelerado e condutividade elétrica em sementes de Dictyoloma vandellianum A. Juss. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 38, n. 87, p. 391-399, 2010.

GONÇALVES, E. P. et al. Potencial fisiológico de sementes de mutambo (Guazuma ulmifolia Lam.) em diferentes procedências. Revista Caatinga, Mossoró, v. 22, n. 2, p. 218-222, 2009.

GUEDES, R. G.; ALVES, E. U.; OLIVEIRA, L. S. B. Teste de envelhecimento acelerado em sementes de Chorisia glaziovii (Kuntze) (Malvaceae). Bioscience Journal, Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 378-385, 2013.

GUEDES, R. S. et al. Resposta fisiológica de sementes de Erythrina velutina Willd. ao envelhecimento acelerado. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 2, p. 323-330, 2009.

GUEDES, R. S. et al. Envelhecimento acelerado na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32, n. 2, p. 443-450, 2011.

LEÃO, V. M. L. et al. Biometria e diversidade de temperaturas e substratos para a viabilidade de sementes de ipê amarelo. Informativo ABRATES, Londrina, v. 25, n. 1, p. 50-54, 2015.

LIMA, C. B. et al. Germinação e envelhecimento acelerado na análise da qualidade fisiológica de sementes de alfavaca-cravo. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32, n. 3, p. 865-874, 2011.

LIMA, C. R. et al. Qualidade fisiológica de sementes de diferentes árvores matrizes de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 45, n. 2, p. 370-378, 2014.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2002. 368 p.

MAGUIRE, J. D. Speed of germination aid in selection and evaluation for seedling and vigour. Crop Science, Madison, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962.

MARCOS-FILHO, J. Teste de envelhecimento acelerado. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. v. 1, cap. 3. p. 1-24.

MARCOS-FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. 2. ed. Londrina, PR: ABRATES, 2015. 660 p.

MARTINS, L.; LAGO, A. A.; SALES, W. R. M. Conservação de sementes de ipê-amarelo [Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl.] em função do teor de água das sementes e da temperatura do armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Lavras, v. 31, n. 2, p. 86-95, 2009.

PEREIRA, M. D.; MARTINS FILHO, S. Envelhecimento acelerado em sementes de cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal). Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 40, n. 3, p. 251-256, 2010.

TUNES, L. M. et al. Envelhecimento acelerado em sementes de azevém com e sem solução salina e saturada. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 1, p. 33-37, 2011.

Downloads

Publicado

28-05-2018

Edição

Seção

Ciências Florestais