CONTROLE DE MILHO VOLUNTÁRIO RESISTENTE AO GLYPHOSATE COM HERBICIDAS INIBIDORES DA ACCase
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n301rcPalavras-chave:
Glycine max. Graminicidas. Manejo. Tolerância. Zea mays.Resumo
O controle das plantas voluntárias foi dificultado com o advento das culturas geneticamente modificadas para tolerância ao herbicida glyphosate, exigindo novas recomendações técnicas para manejo. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar alternativas para controle químico de plantas voluntárias de milho resistentes ao glyphosate, infestantes na cultura da soja, por meio de herbicidas graminicidas inibidores da ACCase. Dois experimentos foram desenvolvidos em campo, sendo um em Santa Cruz das Palmeiras (SP) e outro em Não-Me-Toque (RS). Para representar as plantas voluntárias de milho, sementes do híbrido DKB 390 YGRR2 foram distribuídos nas entrelinhas da soja, na densidade de 6 plantas m-2. Adotaram-se 14 tratamentos, resultantes da combinação dos herbicidas clethodim (65 e 84 g ha-1), sethoxydim (138 e 165 g ha-1) e haloxyfop (36 e 45 g ha-1), com dois estádios fenológicos da cultura de soja (três (3T) e seis (6T) trifólios); estando as plantas de milho voluntário nos estádios V4/V5 e V7/V8, respectivamente. Foi adicionado um tratamento sem aplicação de herbicidas e uma testemunha capinada manualmente. A pulverização dos graminicidas sobre plantas de milho em V4/V5 promoveu melhor consistência dos resultados e eficácia geral. A produtividade da soja foi reduzida em ambas as localidades com as pulverizações realizadas somente em V7/V8. Assim sendo, medidas de controle do milho voluntário resistente ao glyphosate devem ser adotadas precocemente, sobretudo quando o milho for resultante de grãos perdidos no processo de colheita. Neste sentido, destaca-se a adoção dos herbicidas clethodim e haloxyfop por sua eficácia consistente.
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