ÍNDICES FISIOLÓGICOS E CRESCIMENTO DE GOIABEIRA ‘PALUMA’ IRRIGADA COM ÁGUA SALINA E ADUBAÇÃO NITROGENADA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n402rcPalavras-chave:
Psidium guajava L.. Salinidade. Nitrogênio. Fisiologia.Resumo
O cultivo da goiabeira irrigada nas áreas semiáridas evidencia a necessidade de informações a respeito de suas respostas à qualidade da água de irrigação e ao manejo da adubação que possibilite sua exploração. Assim, objetivou-se estudar o efeito da salinidade da água combinada com doses de nitrogênio no crescimento e fisiologia da goiabeira cv. ‘Paluma’, em experimento conduzido em lisímetros de drenagem sob condições de campo em uma área experimental no Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), Campus II de Pombal, PB. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com tratamentos arranjados em esquema fatorial 5 x 4, relativos a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio (70, 100, 130 e 160% de N recomendada), sendo a dose referente a 100% correspondeu a 541,1 mg de N dm-3 de solo. O aumento da salinidade da água de irrigação a partir de 0,3 dS m-1 promoveu redução na condutância estomática, concentração interna de CO2, taxa de assimilação de CO2, transpiração, eficiência instantânea no uso da água, número de folhas e ramos, diâmetro de caule, taxa de crescimento absoluto e relativo. Doses de nitrogênio variando de 378,7 a 865,7 mg de N dm-3 de solo não afetaram as trocas gasosas e o crescimento das plantas. Apesar do crescimento da goiabeira cv. Paluma ser afetado com o aumento da salinidade, é possível irrigar com água de até 1,42 dS m-1 ocorrendo redução aceitável de 10% nas variáveis de crescimento. Não houve efeito significativo da interação entre salinidade da água de irrigação e doses de adubação nitrogenada em nenhuma variável estudada.
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