COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ÁGUA RESIDUÁRIA DA SUINOCULTURA, DO SOLO E TIFTON 85 APÓS 8 ANOS DE APLICAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n126rcPalavras-chave:
Afluente. Biodigestor. Biofertilizante suíno. Cynodon spp. Esterco.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química da água residuária da suinocultura (ARS) e efeito nos atributos químicos do solo e planta em um experimento de longa duração. A área destina-se a 8 anos a produção de feno de capim Tifton 85 (Cynodon spp.), com aplicação média anual de 360 m3 ha-1 dividida em 6 aplicações. Também se avaliou a composição química do solo em duas profundidades 0,0-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade e a composição química da planta e material vegetal sobre o solo, avaliada em duas épocas do ano (novembro e junho). As concentrações de nitrogênio, cálcio e cobre da ARS não reduziram do afluente até a lagoa de armazenamento. Ressalta-se que os teores de Cu, Zn e Mn foram classificados como em excesso no solo, que pode ser consequência dos elevados níveis destes nutrientes na ração dos suínos na granja fornecedora da ARS, principalmente na ração de leitões aliado a baixa extração destes nutrientes pelas plantas. Com relação aos micronutrientes e o fósforo (46,08 mg dm-3) no solo estes deverão ser avaliados em profundidades maiores, superiores ao presente estudo em função das concentrações não variarem muito entre profundidades e se mostrarem elevadas. As concentrações de cobre e zinco foram elevadas na parte aérea das plantas com médias de 133,0 e 139,30 mg kg-1, respectivamente. O uso contínuo de ARS deverá ter monitoramento contínuo através de análises de solo e do dejeto e alternativas devem ser buscadas no sentido de reduzir a concentração de micronutrientes e fósforo na ARS.
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