POTENCIAL PRODUTIVO DO GIRASSOL SOB DOSES DE BIOFERTILIZANTE CAPRINO E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n121rcPalavras-chave:
Helianthus annuus L. Adubação orgânica. Manejo da irrigação. Tanque Classe A. Produtividade.Resumo
O girassol, do ponto de vista econômico, apresenta viabilidade para a região Nordeste, desde que adotado o manejo adequado de aplicação de água e adubação. Baseado nisso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial produtivo do girassol, variedade BRS 324, sob doses de biofertilizante caprino e lâminas de irrigação, em dois ciclos. O experimento foi instalado em blocos casualizados no esquema de parcelas subsubdivididas, onde foram testadas a aplicação de cinco doses de biofertilizante caprino (0, 300, 600, 900 e 1.200 mL planta-1 semana-1) e cinco lâminas de irrigação (33; 66; 100; 133 e 166% da evaporação medida no tanque Classe “A”), em dois ciclos de cultivo, com três blocos. O 1º ciclo foi conduzido entre novembro/2014 e fevereiro/2015 e o 2º ciclo de agosto/2015 a novembro/2015. A maior produtividade da cultura foi obtida no 1º ciclo (1.220,78 kg ha-1) na dose de biofertilizante 1.200 mL planta-1 semana-1 combinada à lâmina 134,9% da ECA (524,9 mm). No 2º ciclo, a máxima produtividade de 882,07 kg ha-1 foi proporcionada com a maior dose de biofertilizante e a lâmina de irrigação de 166% da ECA (843,0 mm). A aplicação do biofertilizante caprino não alterou o teor de óleo de girassol, todavia, evidencia-se incrementos para esta variável em resposta às lâminas de irrigação. Os teores de proteína se mostram superiores no 2º ciclo de cultivo (14%) respondendo de forma efetiva a combinação da lâmina média de 100% da ECA com a dose 536 mL planta-1 semana-1 de biofertilizante caprino.
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