PRODUÇÃO DE RÚCULA EM HIDROPONIA DE BAIXO CUSTO SOB ESTRATÉGIAS DE USO DE ÁGUAS SALINAS

Autores

  • José Eustáquio Campos Júnior Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-7720-2773
  • José Amilton Santos Júnior Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-1656-7103
  • Juliana Bezerra Martins Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-9433-3230
  • Ênio Farias de França e Silva Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-8652-503X
  • Ceres Duarte Guedes Cabral de Almeida Agricultural College Dom Agostinho Ikas, Universidade Federal Rural de Pernambuco, São Lourenço da Mata, PE http://orcid.org/0000-0001-6073-3853

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n424rc

Palavras-chave:

Eruca sativa L.. Salinidade. Cultivo sem solo.

Resumo

A produção de hortaliças em comunidades de agricultores familiares, residentes em condições semiáridas, são limitadas por práticas e sistemas rudimentares de cultivo, escassez hídrica e problemas de salinidade. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi analisar a produção de rúcula, cv. Folha larga, em sistema de hidroponia de baixo custo, adotando-se estratégias de uso da água salina no preparo e reposição da solução nutritiva evapotranspirada. Em dois experimentos, plantas de rúcula foram expostas a seis níveis de salinidade da solução nutritiva (1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0 dS m -1) aplicadas em duas frequências de circulação (duas vezes ao dia – às 8 e 16 horas; três vezes ao dia – às 8, 12 e 16 horas). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições, sendo que, no Experimento I a reposição da solução nutritiva foi efetuada com a respectiva água salina utilizada no preparo da solução e, no Experimento II, com água de abastecimento (0,12 dS m -1). Analisou-se a fitomassa fresca e seca da planta, da parte aérea e da raiz, bem como as respectivas partições de matéria seca e variáveis biométricas. A reposição da lâmina evapotranspirada com água de abastecimento resultou em menores perdas de biomassa e no crescimento das plantas e que, o aumento da frequência de circulação não influenciou as variáveis biométricas, no entanto, sob maior frequência de circulação a planta priorizou o desenvolvimento da biomassa da parte aérea em detrimento da raiz.

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Publicado

17-10-2018

Edição

Seção

Engenharia Agrícola