POTENCIAL TÓXICO DE Esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae) SOBRE Artemia salina E Atta sexdens rubropilosa

Autores

  • Geane Karla Gonçalves Ferreira Duarte Campus of Exact and Technological Sciences, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO http://orcid.org/0000-0002-9392-723X
  • Antônio Carlos Severo Menezes Campus of Exact and Technological Sciences, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO http://orcid.org/0000-0001-8484-315X
  • Plínio Lázaro Faleiro Naves Campus of Exact and Technological Sciences, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO http://orcid.org/0000-0003-1936-1837
  • Odair Correa Bueno Department of Biology and Technological Sciences, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP http://orcid.org/0000-0002-3586-6192
  • Renato Gomes Santos Campus of Exact and Technological Sciences, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO http://orcid.org/0000-0002-4463-0712
  • Weber Martins da Silva Junior Campus of Exact and Technological Sciences, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO http://orcid.org/0000-0001-6539-1434

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n111rc

Palavras-chave:

Estudo fitoquímico. Produtos naturais botânicos. Atividade inseticida.

Resumo

A avaliação de moléculas com atividade inseticida provenientes de plantas que apresentam atividade tóxica ou repelente cresceu nos últimos anos, tendo como um dos principais alvos de estudo as formigas cortadeiras, consideradas as principais pragas das plantações brasileiras, especialmente do gênero Atta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial tóxico e inseticida do extrato bruto e frações das folhas de Esenbeckia pumila Pohl (Rutaceae) sobre Artemia salina e Atta sexdens rubropilosa e realizar o estudo fitoquímico daquela espécie. A avaliação da toxicidade do extrato e das frações foi realizada em bioensaio com A. salina determinando-se CL50 (Concentração Letal Média). A atividade inseticida foi avaliada pela ingestão do extrato e das frações incorporados a dieta artificial e os resultados foram tratados estatisticamente através do teste log rank. O isolamento de substâncias foi realizado por métodos cromatográficos e as estruturas determinadas pela análise de dados espectroscópicos. No bioensaio contra A. salina, o extrato etanólico e as frações diclorometânica e acetato-etílica se mostraram altamente tóxicas. A análise estatística das curvas de sobrevivência revelou taxas de mortalidade significativas de operárias de A. sexdens rubropilosa quando comparadas à dieta controle, com destaque para a fração acetato-etílica que apresentou sobrevivência mediana (Md) no 3o dia e mortalidade de 100% no 21o dia (p < 0,05). O estudo fitoquímico da espécie levou ao isolamento do flavanoide rutina e de uma mistura dos triterpenos α-amirina, β-amirina e lupeol. Esses resultados sugerem o potencial inseticida de E. pumila sobre Atta sexdens rubropilosa.

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Publicado

27-03-2019

Edição

Seção

Agronomia