EXIGÊNCIA DE FÓSFORO PARA ALEVINOS DE TAMBAQUI
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n324rcPalavras-chave:
Exigência nutricional. Fase inicial. Minerais.Resumo
Objetivou-se determinar a exigência de fósforo digestível em rações para alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). Utilizou-se 900 alevinos (0,51 ± 0,06 g), em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, cinco repetições, e trinta peixes por unidade experimental. Os tratamentos constituíram-se de seis rações com diferentes níveis de fósforo digestível (0,12; 0,33; 0,54; 0,75; 0,95; e 1,16%). Os peixes foram alimentados seis vezes ao dia, durante 63 dias. Avaliaram-se o desempenho, eficiência alimentar e as deposições diárias de proteína, gordura, cinzas e fósforo corporais dos peixes. Os tratamentos não influenciaram no consumo de ração. A elevação dos níveis de fósforo aumentou o consumo de fósforo digestível de forma linear, e melhorou de forma quadrática o ganho de peso, taxa de crescimento específico, conversão alimentar, eficiência proteica para o ganho, e as deposições diárias de proteína, gordura, cinzas e fósforo até os níveis estimados de 0,64%, 0,66%, 0,70%, 0,70%, 0,62%; 0,62%; 0,70%; 0,71%, respectivamente. A eficiência de fósforo para o ganho de peso piorou com a elevação dos níveis de fósforo. A recomendação dos níveis de fósforo digestível em rações para alevinos de tambaqui, visando otimizar o desempenho e a deposição corporal de fósforo, é de 0,71%, correspondendo ao nível de 1,04% de fósforo total.
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