FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EXÓTICOS E ENDOFÍTICOS “DARK SEPTATE” NATIVOS NO CRESCIMENTO INICIAL DE Paspalum millegrana
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n305rcPalavras-chave:
Poaceae. Fungos filamentosos. Simbiose. Crescimento vegetal. Micotrofia.Resumo
Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e os endofíticos “dark septate” (DSE) podem promover o incremento da biomassa vegetal, a depender das condições edafoclimáticas e da interação com a planta hospedeira. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação de fungos micorrízicos arbusculares exóticos e fungos endofíticos DSE nativos no crescimento inicial de Paspalum millegrana Schrad. ex Schult. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado composto pelo cultivo de Paspallum millegrana em quatro tratamentos (controle - sem FMA, e três isolados de FMA exóticos: UFLA351 – Rhizoglomus clarum; UFLA372 – Claroideoglomus etunicatum e UFLA401 - Acaulospora morrowiae), com quatro repetições. O capim P. millegrana é colonizado por FMA exóticos das espécies R. clarum (UFLA351; 11,9%), C. etunicatum (UFLA372; 39,6%) e A. morrowiae (UFLA401; 51,2%). O P. millegrana foi colonizado por fungos endofíticos DSE nativos, mas estes não interferem na colonização por FMA exóticos e no desenvolvimento das plantas. O P. millegrana foi responsivo à inoculação dos isolados UFLAs de FMA exóticos, o que pode contribuir para o crescimento e sobrevivência do capim em condições de campo. E o processo de desinfestação superficial das sementes não elimina micro-organismos endofíticos, cuja presença pode influenciar na colonização das plantas por FMA, bem como no desenvolvimento da planta hospedeira.
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