CRESCIMENTO E EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA DE Atriplex nummularia SOB DIFERENTES UMIDADES DO SOLO E REJEITOS SALINO

Autores

  • Aline Sheyla Leal de Oliveira Academic Unit of Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE http://orcid.org/0000-0001-9955-6516
  • Eduardo Soares de Souza Academic Unit of Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE http://orcid.org/0000-0002-5488-5284
  • Luiz Guilherme Medeiros Pessoa Academic Unit of Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE http://orcid.org/0000-0003-1937-526X
  • Sérgio Luiz Ferreira-Silva Academic Unit of Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, PE http://orcid.org/0000-0003-3055-3258
  • Rodolfo Marcondes Silva Souza Department of Nuclear Energy, National Observatory of Water and Carbon Dynamics in the Caatinga Biome, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0001-7551-0505
  • Antonio Celso Dantas Antonino Department of Nuclear Energy, National Observatory of Water and Carbon Dynamics in the Caatinga Biome, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-4120-9404

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n222rc

Palavras-chave:

Fotossíntese. Halófita. Reuso de água. Salinidade.

Resumo

O descarte do rejeito dos dessanilizadores é um problema crescente sobretudo nas regiões semiáridas, sendo necessário o estudo de plantas halófitas como a Atriplex nummularia para o reuso dessas águas salinas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito da interação entre níveis de teor de água solo e de salinidade da água de irrigação, nas trocas gasosas e no crescimento de Atriplex nummularia Lindl. As plantas foram cultivadas em vasos com solos sob dois níveis de umidade (50 e 100% da capacidade de campo) e irrigadas com águas salinas provenientes de diluição de rejeito de dessalinizador obtendo as seguintes condutividades elétricas (EC) de 0,39; 1,54; 2,15; 2,79; e 3,63 dS m-1. O experimento foi conduzido em casa de vegetação durante 160 dias, com o arranjo fatorial triplo de 2x5x3, em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados os parâmetros fotossintéticos, biométricos e a biomassa das plantas. A irrigação com água salina reduziu a taxa fotossintética líquida (A), a condutância estomática (gs), o rendimento quântico efetivo do fotossistema II (ΔF/Fm’), o quenching fotoquímico (qP) e a taxa de transporte de elétrons (ETR) das plantas para as duas condições de umidade do solo. Contudo, não prejudicou a eficiência do uso de água (WUE) e de carboxilação (EIC) das plantas. A taxa de crescimento das plantas e a biomassa foliar foi estimulada sob irrigação com água salina (EC ≤ 3,63 dS m-1), e quando associada a umidade de solo de 100% FC obteve ganhos de biomassa foliar > 100%.

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Publicado

21-05-2019

Edição

Seção

Engenharia Agrícola