PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Spondias tuberosa E Spondias dulcis COM O USO DE IMERSÃO EM ÁCIDO INDOL ACÉTICO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n401rcPalavras-chave:
Regulador vegetal. Frutíferas. Umbu. Cajá-manga.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de seis concentrações do ácido indol-3-acético (AIA), em três tempos de imersão em soluções de AIA, na propagação vegetativa por estaquia de Spondias dulcis e Spondias tuberosa. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente causalizados, em esquema fatorial (6 x 3), em seis concentrações (0, 2, 4, 6, 8 e 10 g L-1) do AIA e três intervalos de imersão (8, 16 e 24 segundos), com dez estacas por parcela de S. dulcis e S. tuberosa, com três repetições, em casa de vegetação. A porcentagem de sobrevivência das estacas, porcentagem de estacas enraizadas, número de brotações jovens foliares, número de raízes por estacas, comprimento geral das raízes e massa fresca total foram avaliadas aos 180 dias após o plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste de F e ajustados em equações de regressão. Concluiu-se que a propagação vegetativa na espécie Spondias dulcis não obteve resultados satisfatórios utilizando a técnica proposta no trabalho. Concluiu-se, também, que a técnica de propagação vegetativa na espécie Spondias tuberosa obteve resultados satisfatórios, porém, com pouca eficiência para o aumento e emergência de novos brotos e raízes, e mais efetiva na concentração 10 g L-1 de AIA, com 16 segundos de imersão.
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