TROCAS GASOSAS, RENDIMENTO QUÂNTICO E PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS DA ACEROLEIRA SOB ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO POTÁSSICA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n216rcPalavras-chave:
Malphigia emarginata. Fisiologia. Potássio. Salinidade.Resumo
Os recursos hídricos da região semiárida do Nordeste Brasileiro comumente possuem elevadas concentrações de sais, comprometendo a qualidade da água para agricultura. Desta forma, a adoção de práticas de manejo que viabilizem o uso de tais recursos na agricultura é fundamental. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o rendimento quântico e os pigmentos fotossintéticos da acerola enxertada submetida ao estresse salino e adubação potássica em condição de casa de vegetação no município de Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, sendo constituídos de dois níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da dose recomendada para a cultura), com três repetições. A dose de 100% correspondeu a 19,8 g de K2O por planta. As trocas gasosas a fluorescência da clorofila a e os pigmentos fotossintéticos da aceroleira são afetados negativamente pela irrigação com água de condutividade elétrica de 3,8 dS m-1 que compromete o aparato fotossintético da planta, situação observada através da redução da eficiência quântica do fotossistema II. As doses de potássio crescentes promovem incremento na taxa de transpiração, fluorescência máxima da clorofila a e no teor de clorofila b da aceroleira cultivada sob estresse salino, porém não atenuam os efeitos negativos da irrigação com água de 3,8 dS m-1 sobre a eficiência quântica potencial da acerola.
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