TROCAS GASOSAS, RENDIMENTO QUÂNTICO E PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS DA ACEROLEIRA SOB ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Autores

  • Adaan Sudario Dias Center of Technology and Natural Resources, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB http://orcid.org/0000-0002-2247-1511
  • Geovani Soares de Lima Center Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal http://orcid.org/0000-0001-9960-1858
  • Francisco Wesley Alves Pinheiro Center of Technology and Natural Resources, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB http://orcid.org/0000-0002-5589-6882
  • Hans Raj Gheyi Nucleus of Soil and Water Engineering, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA http://orcid.org/0000-0002-1066-0315
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Center Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB http://orcid.org/0000-0002-7689-9628

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n216rc

Palavras-chave:

Malphigia emarginata. Fisiologia. Potássio. Salinidade.

Resumo

Os recursos hídricos da região semiárida do Nordeste Brasileiro comumente possuem elevadas concentrações de sais, comprometendo a qualidade da água para agricultura. Desta forma, a adoção de práticas de manejo que viabilizem o uso de tais recursos na agricultura é fundamental. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o rendimento quântico e os pigmentos fotossintéticos da acerola enxertada submetida ao estresse salino e adubação potássica em condição de casa de vegetação no município de Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, sendo constituídos de dois níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da dose recomendada para a cultura), com três repetições. A dose de 100% correspondeu a 19,8 g de K2O por planta. As trocas gasosas a fluorescência da clorofila a e os pigmentos fotossintéticos da aceroleira são afetados negativamente pela irrigação com água de condutividade elétrica de 3,8 dS m-1 que compromete o aparato fotossintético da planta, situação observada através da redução da eficiência quântica do fotossistema II. As doses de potássio crescentes promovem incremento na taxa de transpiração, fluorescência máxima da clorofila a e no teor de clorofila b da aceroleira cultivada sob estresse salino, porém não atenuam os efeitos negativos da irrigação com água de 3,8 dS m-1 sobre a eficiência quântica potencial da acerola.

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Publicado

21-05-2019

Edição

Seção

Engenharia Agrícola