A CONDIÇÃO DE ARMAZENAMENTO INTERFERE NO POTENCIAL FISIOLÓGICO E SANITÁRIO E NO TEOR DE ÓLEO DE SEMENTES DE MAMONA?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n114rc

Palavras-chave:

Armazém. Câmara fria. Criopreservação. Embalagem. Ricinus communis.

Resumo

Para investigar se diferentes condições de armazenamento interferem no potencial fisiológico, sanitário e no teor de óleo de sementes de mamona (Ricinus communis) foram utilizadas sementes de duas cultivares, Guarani e IAC-80, armazenadas em dois ambientes (câmara fria e armazém convencional) em duas embalagens (saco de papel Kraft multifoliado e saco plástico - com e sem acondicionamento a vácuo a 1 atm). Testou-se ainda outro tipo de acondicionamento, utilizando-se papel aluminizado para criopreservação das sementes (-196 °C). A qualidade das sementes foi avaliada antes do armazenamento e após 4, 8 e 12 meses por meio dos testes de geminação (contagem aos 7 e 14 dias), emergência, sanidade, teor de água e teor de óleo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 7x4, sendo sete condições de armazenamento e quatro épocas. A criopreservação (-196 °C) é a condição ideal para manutenção do potencial fisiológico de sementes de Ricinus communis, cultivares IAC-80 e Guarani, ao longo do armazenamento. Independente das condições de armazenamento de sementes de R. communis, o teor de óleo decresce e a incidência dos fungos Aspergillus spp. e Fusarium spp. aumenta ao longo do armazenamento.

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Publicado

28-03-2019

Edição

Seção

Agronomia