REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MELOEIRO A PODRIDÃO DE RAÍZES CAUSADA POR Monosporascus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n130rc

Palavras-chave:

Cucumis melo. Resistência genética. Podridão de raízes por Monosporascus e declínio de ramas. Patógeno radicular.

Resumo

A Podridão de raízes por Monosporascus e declínio de ramas (PRMDR) é uma importante doença em meloeiro no Brasil. Nesta pesquisa, foi analisada a reação de 45 genótipos de meloeiro a M. cannonballus em dois ciclos de cultivo sucessivos em casa de vegetação. Mudas de meloeiro foram transplantadas em solo naturalmente infestado. A avaliação dos genótipos foi realizada após 55 dias, com o auxílio de escala de notas para agrupamento de cada genótipo em cinco classes e cálculo do índice de severidade da doença. Nenhum dos genótipos apresentou reação de imunidade a M. cannonballus. No primeiro ciclo de cultivo, somente 28,9% (‘AF 464’, ‘Auraprince’, ‘DRG 2278’, ‘Estoril’, ‘Guaporé’, ‘Kousto’, ‘Mabel’, ‘Magisto’, ‘Massaï’, ‘Néctar’, ‘8530’, ‘RZ 34130’ e ‘RZ 34292’) apresentaram reação semelhante à alta resistência a PRMDR. A maioria dos genótipos (66,7%) se comportou como medianamente resistente, enquanto 4,4% como suscetível e nenhum como altamente suscetível. No segundo ciclo de cultivo, nenhum genótipo apresentou reação semelhante à alta resistência, enquanto 42,2% se comportaram como medianamente resistentes, 48,9% como suscetíveis e 8,9% como altamente suscetíveis. Os níveis de severidade variaram entre 7,5 a 60% para o primeiro ciclo de cultivo e entre 27,5 a 92,5% para o segundo ciclo. Os genótipos ‘DRG 2278’, ‘Estoril’, ‘Guaporé’, ‘Kousto’, ‘Mabel’, ‘Massaï’, ‘RZ 34130’ e ‘RZ 34292’ foram identificadas como altamente resistentes e medianamente resistentes, no primeiro e segundo ciclos de cultivo, respectivamente. Estes genótipos constituem fontes promissoras de resistência a M. cannonballus e devem ser preferidos em campos comerciais infestados pelo patógeno.

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Publicado

01-04-2019

Edição

Seção

Nota Técnica