DESENVOLVIMENTO INICIAL E TOLERÂNCIA DE ESPÉCIES DE PIMENTA AO ESTRESSE SALINO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n327rcPalavras-chave:
Solanaceae. Capsicum sp. Estresse abiótico. Irrigação.Resumo
A salinidade é uma das principais causas da queda de rendimento das culturas, em regiões áridas e semiáridas, sendo necessária a utilização de espécies tolerantes que viabilizem o cultivo nestas áreas. Nesse sentido, objetivou-se verificar a emergência, o crescimento inicial e a tolerância de espécies de pimenta irrigadas com águas salinas. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (casa de vegetação), sendo os tratamentos formados a partir do esquema fatorial 5 x 3, usando-se quatro repetições de trinta sementes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, relativos a cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e três espécies de pimenta [E1 – Capsicum annuum (“Doce Comprida”); E2 – Capsicum frutescens (“Malagueta”); E3 – Capsicum chinense (“De Bico”)]. As plântulas de pimenta foram cultivadas em bandejas de 30 células com capacidade de 0,1 dm3 de substrato, durante 30 dias após a semeadura. Nesse período, as plântulas foram monitoradas quanto à emergência, o crescimento inicial e o acúmulo de matéria seca. O aumento da salinidade da água de irrigação reduz a emergência, o crescimento e o acúmulo de fitomassa das pimentas C. annuum, C. frutescens e C. chinense. As espécies C. annuum, C. frutescens e C. chinense toleram CEa de até 1,78, 2,71 e 1,55 dS m-1 na fase de desenvolvimento inicial, respectivamente, sendo a C. frutescens a mais tolerante ao estresse salino, e a C. chinense, a mais sensível dentre as espécies verificadas.
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