GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE FEIJÃO-CAUPI EM RESPOSTA AOS ESTRESSES SALINO E TÉRMICO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n115rcPalavras-chave:
Vigna unguiculata. Potencial fisiológico. Salinidade. Tolerância.Resumo
A salinidade é prejudicial ao desenvolvimento vegetal, causando diferentes danos às espécies, ou até mesmo entre genótipos da mesma espécie, com os efeitos sendo agravados quando combinado a outro estresse, como o térmico. Objetivou-se avaliar a tolerância ao estresse salino de genótipos de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.) em diferentes temperaturas. As sementes dos genótipos Pujante, Epace 10 e Marataoã foram semeadas em rolos de papel (Germitest®), umedecidos com diferentes concentrações salinas de 0,0 (controle); 1,5; 3,0, 4,5 e 6,0 dS m-1, acondicionados em câmara de germinação (B.O.D.) nas temperaturas de 20, 25, 30 e 35 ºC. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em parcela subdividida no esquema de 3×4×5, com quatro repetições por tratamento. As variáveis analisadas foram porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz e massa seca total da plântula. Nas condições de temperaturas de 30 e 35 °C, o aumento da concentração salina foi mais prejudicial à germinação dos genótipos Epace 10 e Pujante, enquanto para o Marataoã isto ocorreu na temperatura de 20 °C. Na temperatura de 25 °C a germinação e o vigor dos genótipos foram maiores, sendo que, o genótipo Pujante mostrou-se mais tolerante ao estresse salino, enquanto Epace 10 e Marataoã a temperaturas elevadas. A germinação dos genótipos de feijão-caupi foi mais sensível ao estresse salino quando submetidas ao estresse térmico, causado por temperatura baixa de 20 °C ou elevada de 35 °C.
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