SELETIVIDADE DE INSETICIDAS A Encarsia hispida (Hymenoptera: Aphelinidae)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n203rc

Palavras-chave:

Gossypium hirsutum. Mosca-branca. Parasitoide. Agrotóxicos.

Resumo

O uso de inseticidas não seletivos na produção agrícola pode reduzir ou eliminar agentes biológicos que regulam os insetos indesejáveis para o homem no processo produtivo. Neste estudo, o efeito da toxicidade de produtos sintéticos foi avaliado para o parasitoide Encarsia hispida tendo como hospedeiro a mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B, em algodoeiro. O estudo foi realizado através do uso de bioensaios, usando-se delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial. Nos bioensaios foram utilizadas pupas e adultos de E. hispida, as quais foram submetidas à pulverização com os seguintes produtos químicos: tiametoxam, deltametrina, imidacloprido e piriproxifem, nas proporções de 1,0 g L-1, 1,0 mL L-1, 4,0 mL L-1 e 2,5 mL L-1, respectivamente, e um tratamento controle (água destilada). Foram utilizadas pupas com 1 e 3 dias de idade para exposição tópica, mediante aplicação na região dorsal do tegumento. Nos adultos do parasitoide, com idade de 1 e 15 dias de emergência, foram utilizados um bioensaio de contato residual para determinação da toxicidade dos inseticidas. Os inseticidas tiametoxam e imidacloprido são inócuos ao estágio de pupa, no entanto, os mesmos são nocivos à fase adulta de E. hispida. Os inseticidas deltametrina e piriproxifem são nocivos para ambas fases pupal e adulta de E. hispida.

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Publicado

15-05-2019

Edição

Seção

Agronomia