DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO POTENCIAL DE ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE SOJA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n213rcPalavras-chave:
Vigor. Geoestatística. Glycine max. Produção de sementes. Variabilidade espacial.Resumo
Objetivou-se identificar a distribuição espacial da qualidade fisiológica de sementes de soja durante o armazenamento, provenientes de campo de produção de 39 hectares por meio de técnicas de geoestatística na safra 2012/2013. Realizou-se amostragem de sementes em pontos georreferenciados, para a determinação da qualidade fisiológica e análise da dependência espacial. Os resultados foram submetidos às análises de estatística descritiva, correlação linear de Pearson e geoestatística. O grid de um ponto por hectare e uma malha de amostragem georreferenciada com espaçamento de 100 metros entre pontos foi eficiente na avaliação da variabilidade espacial. Constatou-se a existência de correlação negativa entre a variável teor de proteína e ataque de percevejos e correlação significativa entre a intensidade de dano por percevejo e o teor de proteína com as variáveis relacionadas a qualidade de sementes. A qualidade fisiológica não é uniforme, particularmente em relação ao vigor, proporcionando melhor diagnóstico por meio de mapas de interpolação. A agricultura de precisão, associada ao monitoramento da qualidade de sementes durante o armazenamento, indicou variabilidade espacial da qualidade desde a colheita até o fim do armazenamento. Áreas com altos índices de danos por percevejo e unidade apresentaram baixa qualidade fisiologia e reduzidos teores de proteína. A geoestatística possibilita determinar a distribuição espacial da qualidade fisiológica de sementes de soja em área de produção de sementes, facilitando a tomada de decisão, no que se refere às áreas a serem colhidas.
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