VARIABILIDADE ESPACIAL DA RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO EM SOLO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252020v33n220rcPalavras-chave:
Compactação do solo. Tráfego controlado. Geoestatística.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial da resistência a penetração em solo sob diferentes condições de colheita de cana-de-açúcar na microrregião do Litoral Norte paraibano. O estudo foi realizado em Argissolo Acinzentado cultivado com cana-de-açúcar, nas fazendas Santa Emília II e Maria da Luz I, pertencentes à Usina Miriri e Bioenergia S/A, nos municípios de Rio Tinto e Capim, estado da Paraíba no Brasil. Selecionou-se três áreas: Colheita manual; Colheita mecanizada e; Colheita manual e mecanizada. As coletas se procederam em parcelas de 100 x 100 m, sob grid de amostragem de 20 x 20 m, contemplando linhas e entrelinhas de plantio, sendo cada ponto de cruzamento da malha amostral georreferenciado, e levantada a sua resistência mecânica à penetração com auxílio de um penetrômetro de impacto modelo IAA/Planausucar-Stolf na profundidade de 0-0,6 m. Foi procedida coleta de amostra deformadas e indeformadas nas profundidade de 0-0,1 e 0,1-0,2 m para análises das seguintes variáveis: Umidade do solo, Textura, Argila dispersa em água, Grau de floculação. Observou-se efeito pepita puro nas camadas de 0-0,1 e 0,4-0,5 m na linha da área de colheita manual e mecanizada. Na maioria das condições analisadas constatou-se o modelo esférico. Os alcances foram semelhantes para áreas, com amplitude de 25 a 49 m, indicando que o manejo de colheita, no período estudado, não exerceu influência para a resistência à penetração. Não foram observadas áreas compactadas e a dependência espacial da resistência à penetração foi caracterizada como moderada a forte.
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