ELICITORES DE RESISTÊNCIA NO DESEMPENHO DE PRODUÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DE LISIANTHUS EM VASO

Autores

  • Márcia Maria de Souza Gondim Dias Graduate Program of Agronomy, Center of Agrarian Sciences, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB https://orcid.org/0000-0002-8809-7235
  • Silvanda de Melo Silva Postharvest Biology and Technology Laboratory, Center of Agrarian Sciences, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB https://orcid.org/0000-0003-2106-6458
  • Alex Sandro Bezerra de Sousa Graduate Program of Agronomy, Center of Agrarian Sciences, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB https://orcid.org/0000-0002-4573-4708
  • Renato Lima Dantas Faculdades de Enfermagem Nova Esperança, João Pessoa, PB https://orcid.org/0000-0002-5464-9476
  • Vanessa Cavalcante de Almeida Graduate Program of Agronomy, Center of Agrarian Sciences, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB https://orcid.org/0000-0002-8275-2219
  • Luciana Cordeiro do Nascimento Laboratory of Phytopathology, Center of Agrarian Sciences, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB https://orcid.org/0000-0002-5706-7041

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252021v34n104rc

Palavras-chave:

Eustoma grandiflorum (Raf.) shinn. Planta ornamental. Qualidade. Indução de resistência. Viabilidade de flores em vaso.

Resumo

O lisianthus é uma importante espécie ornamental, cujo cultivo em vaso ainda requer estudos, principalmente quanto ao emprego de manejo alternativo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de elicitores de resistência na produção e na qualidade pós-produção de lisianthus em vaso. Plantas de lisianthus cultivadas em vaso foram tratadas com dois elicitores: (E1) manano-oligossacarideo fosforilado e  (E2) bioflavonóides  e fitoalexinas cítricas, nas doses (D) de 1 e 2μL.L-1 (E1D1 1 μL.L-1, E1D2 2 μL.L-1, E2D1 1 μL.L-1, E2D2 2 μL.L-1 e controle), com 5 repetições, em  delineamento  inteiramente casualizado. Após a abertura dos primeiros botões florais, as plantas permaneceram na estufa durante 15 dias, até atingirem  pelo menos 3 flores abertas, quando foram transferidas para a condição ambiente (24 ±2 oC e 72 ±2%)  durante mais 15 dias  A aplicação dos elicitores não influenciou o ciclo da cultura nem o tamanho da haste. Entretanto, observou-se  aumento nos números de botões e de flores abertas viáveis, além de aumento dos dias de vida útil, paralelo à redução de flores senescentes em relação ao controle. A dose de 2μL.L-1 de E2 manteve em, pelo menos, mais 5 dias o percentual de flores abertas viáveis com relação ao controle, reduzindo o percentual de flores senescentes. Em conjunto, com a aplicação do elicitor E2 em lisianthus em vaso pode-se prolongar a viabilidade das flores, por manter a qualidade e retardar a senescência e,  assim sendo, aumentar o período de comercialização.

 

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Publicado

03-03-2021

Edição

Seção

Agronomia