PLANTAS DE COBERTURA NA ENTRESSAFRA NO MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ÁREA DE PLANTIO DIRETO

Fernando Couto de Araújo; Adriano Stephan Nascente; Juliana Lourenço Nunes Guimarães; Vinícius Silva Sousa; Marco Antônio Moreira de Freitas; Fenelon Lourenço de Sousa  Santos

doi:10.1590/1983-21252021v34n106rc

Autores

Fernando Couto de Araújo School of Agronomy, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO https://orcid.org/0000-0002-4455-4596
Adriano Stephan Nascente National Research Center for Rice and Beans, Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO https://orcid.org/0000-0002-6014-3797
Juliana Lourenço Nunes Guimarães Departament of Plant Protection, Instituto Federal Goiano, Urutaí, Goiás https://orcid.org/0000-0002-3056-0178
Vinícius Silva Sousa School of Agronomy, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO https://orcid.org/0000-0002-5387-4997
Marco Antônio Moreira de Freitas Departament of Plant Protection, Instituto Federal Goiano, Urutaí, Goiás https://orcid.org/0000-0001-6718-4906
Fenelon Lourenço de Sousa Santos School of Agronomy, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO https://orcid.org/0000-0001-8297-6987

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252021v34n106rc

Palavras-chave:

Plantas infestantes. Levantamento fitossociológico. Manejo integrado. Controle cultural. Manejo sustentável.

Resumo

Plantas de cobertura podem proporcionar supressão de plantas daninhas e juntamente com o controle químico compor o manejo adequado de plantas daninhas nas áreas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito do cultivo de plantas de cobertura durante a entressafra sobre o desenvolvimento de plantas daninhas em área de plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos das seguintes coberturas vegetais: 1. pousio (testemunha), 2. milheto (Pennisetum glaucum) + crotalárias (Crotalaria spectabilis + C. juncea + C. ochroleuca), 3. milheto + feijão-guandu (Cajanus cajans), 4. milheto + Urochloa ruziziensis, 5. milheto + Urochloa ruziziensis + feijão-guandu e 6. milheto + trigo mourisco (Fagopyrum esculentum). As avaliações foram realizadas aos 30, 75 e 225 dias após a semeadura (DAS) das plantas de cobertura. As principais plantas daninhas na área foram Cenchrus echinathus, Euphorbia heterophylla e Digitaria insularis. A área de pousio apresentou a maior quantidade, número de espécies e produção de matéria seca de plantas daninhas com densidade de 184 plantas m^-2, 9,0 espécies e 527,8 g m^-2 de matéria seca aos 225 DAS. Em todos os tratamentos com plantas de cobertura constatou-se que reduziu a densidade e a massa seca das plantas daninhas em comparação com o pousio, com média de 30 plantas m^-2, 5,8 espécies m^-1 e 7,9 g m^-2 aos 225 DAS, respectivamente. Constata-se que o uso de plantas de cobertura é importante estratégia para o controle de plantas daninhas nas áreas agrícolas.

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