HIDRATAÇÃO DESCONTÍNUA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia E Pityrocarpa moniliformis SOB ESTRESSE HÍDRICO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252020v33n228rcPalavras-chave:
Fabaceae, Ciclos de hidratação, Ecofisiologia da germinação, Sementes florestaisResumo
A utilização de ciclos de hidratação descontínua pode atuar na melhoria da germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas sob estresse hídrico. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da hidratação descontínua na germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia e Pityrocarpa moniliformis sob estresse hídrico. Para isso, sementes dessas espécies foram submetidas a 0 (sem hidratação), 2 e 4 ciclos de hidratação e desidratação, com posterior germinação sob estresse hídrico simulado para os potenciais osmóticos 0,0 (água destilada); -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. As plântulas foram avaliadas por meio dos testes de germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento de plântulas. A hidratação descontínua em sementes de M. caesalpiniifolia e P. moniliformis foi prejudicial à germinação e ao vigor de plântulas sob estresse hídrico. A utilização de dois ciclos em P. moniliformis favoreceu a germinação sob estresse hídrico mais severo (-0,8 MPa).
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