CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO COQUEIRO ANÃO VERDE FERTIRRIGADO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO

Autores

  • Ricardo Alencar da Silva
  • Lourival Ferreira Cavalcante
  • José Simplício de Holanda
  • Reinaldo de Alencar Paes
  • Jose Antonio da Silva Madalena

Palavras-chave:

Cocos nucifera, fertirrigação, crescimento

Resumo

- Um experimento de campo foi desenvolvido no período de abril de 2000 a maio de 2002, na Estação Experimental do Jiqui pertencente à Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – EMPARN, município de Parnamirim, estado do Rio Grande do Norte. O trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de nitrogênio e potássio aplicados via água de irrigação sobre o comportamento vegetativo e produtivo do coqueiro anão verde (Cocos nucifera L.). Os tratamentos consistiram da combinação, através da matriz experimental de Plan Puebla III, de cinco doses de N e cinco doses de K2O, ambos variando de 135 a 2565 g planta-1 ano-1, utilizando como fontes a uréia e o cloreto de potássio respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e cinco plantas por parcela, totalizando 40 unidades experimentais. O plantio foi feito no espaçamento triangular de 7,5 m entre plantas e 7,5 m entre linhas. Durante o quinto ano de cultivo, de abril de 2001 a maio de 2002, foi quantificado o número de frutos em 13 colheitas realizadas. As variáveis referentes ao crescimento vegetativo, altura e circunferência do caule, diâmetro da copa e número de folhas, foram medidas em maio de 2002, no final do experimento. A circunferência do caule aumentou linearmente com o aumento das doses de N e de forma quadrática com as doses de K, com o maior valor estimado na dose de 1350 g planta-1 ano-1. O número de folhas respondeu apenas às aplicações de nitrogênio. O crescimento em altura do caule teve influência do N e K, entretanto, os dados não se ajustaram a nenhum modelo matemático. O diâmetro da copa do coqueiro anão verde não sofreu interferência significativa do N e do K. O número de frutos aumentou quadráticamente com as doses de N e K. A máxima eficiência física da produção, 154,75 frutos planta-1 ano-1, foi atingida com as doses de 1437 g planta-1 ano-1 de N e 1553 g planta-1 ano-1 de K.

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Publicado

22-12-2008

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS