Processo de ensino e aprendizagem do autista: a necessidade de mediação pedagógica
Palavras-chave:
Autismo, Mediação Pedagógica, Aprendizagem.Resumo
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a prática pedagógica docente no processo ensino e aprendizagem do aluno autista. O percurso metodológico versa sobre uma pesquisa de campo em uma Escola da rede Municipal de Ensino da cidade de Mossoró-RN. Para coleta dos dados lançamos mão da aplicação de um questionário e observação participante durante o período de uma semana. Para embasamento teórico fizemos leituras de alguns aportes legais que amparam o processo de inclusão, tais como: Declaração da Salamanca (UNESCO, 1994) e as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001). Ainda, consultamos autores como: Bosa (2006), Freire (2001), Mantoan (1997), Silva; Mulick (2009). Os resultados da pesquisa apontam para a importância de uma mediação pedagógica relevante que prime pela utilização de metodologias diferenciadas, que auxiliem e permitam o aluno autista ser sujeito cognoscente no processo de ensino e de aprendizagem, independente de qualquer barreira que o impeça de aprender. Sugerindo, ainda, a criação e o fortalecimento de estratégias inclusivas perante as dificuldades de socialização e interação pedagógica, de modo que, a equipe multidisciplinar atue de forma mediadora e interventiva para avanços na formação integral do aluno com autismo.
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Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação especial na educação básica / Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo: Moderna, 2006.TELFORD. Charles W.; SAWREY, James M. O indivíduo excepcional. 5.ed. São Paulo: Zahar, 1984.
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