EFEITOS DOS ESTRESSES HÍDRICO E SALINO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GLIRICIDIA [Gliricidia sepium (JACQ.) STEUD.]

Autores

  • SÉFORA GIL GOMES DE FARIAS
  • ANTONIO LUCINEUDO DE OLIVEIRA FREIRE
  • DIÉRCULES RODRIGUES DOS SANTOS
  • IVONETE ALVES BAKKE
  • ROMÁRIO BEZERRA E SILVA

Palavras-chave:

Potencial osmótico. Velocidade de germinação. Salinidade.

Resumo

Entre os fatores externos que interferem no processo germinativo, a hidratação das sementes é considerada como o mais importante. Este estudo teve o objetivo de avaliar a tolerância das sementes de Gliricidia sepium (Jacq.) Steud. aos estresses hídrico e salino durante a germinação. A germinação das sementes em soluções de polietilenoglicol (PEG-6000) e de cloreto de sódio (NaCl) foi testada sob quatro níveis de potencial osmótico (0,0; -0,5; -1,0 e -2,0 MPa), para simular estresses hídrico e salino, respectivamente, em quatro repetições de 100 sementes. Foram avaliados a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação (IVG). A percentagem de germinação do tratamento testemunha foi 94%, reduzindo para 77,6% quando submetidas a soluções de NaCl com potencial osmótico de -1,0 MPa, enquanto que neste mesmo potencial osmótico com soluções de PEG, a germinação reduziu para 44,3%, não havendo germinação a -2,0 MPa. O índice de velocidade de germinação apresentou o mesmo comportamento da percentagem de germinação. As sementes de gliricídia apresentaram maior tolerância ao NaCl do que ao PEG-6000 e, com este, não toleraram estresse osmótico superior a -0,5 MPa.

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Publicado

30-12-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS