RESISTÊNCIA NATURAL DA MADEIRA DE SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) A CUPINS SUBTERRÂNEOS

Autores

  • Francisco Hugo Hermógenes Alencar
  • Juarez Benigno Paes
  • Olaf Andreas Bakke
  • Girlaine Souza da Silva

Palavras-chave:

Madeiras do semi-árido, resistência natural da madeira, cupins xilófagos

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência natural da madeira de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) de fenótipos (plantas) com e sem acúleos, ao cupim subterrâneo (Nasutitermes corniger Motsch.), em condições de laboratório. De cada exemplar, foram retirados corpos-de-prova de 2,54 x 1,50 x 0,64 cm (ensaio de alimentação forçada) e de 10,0 x 1,50 x 0,64 cm (ensaio de preferência alimentar), com a maior dimensão no sentido das fibras, em três posições na direção medula-casca. As amostras foram expostas durante 28 dias (alimentação forçada) ou 45 dias (preferência alimentar), à ação dos cupins. No ensaio de alimentação forçada, os cupins causaram desgaste superficial à madeira, tendo sobrevivido por 8 a 10 dias, o que permitiu classificar a madeira de sabiá como resistente. Neste ensaio, foi observada maior perda de massa e desgaste nas posições externas do tronco, tanto para os exemplares com e sem acúleos. Quanto ao desgaste e tempo de sobrevivência dos cupins, as madeiras dos fenótipos com e sem acúleos foram semelhantes. No ensaio de preferência alimentar foi observada, maior perda de massa e desgaste na posição interna do cerne. Pela análise geral dos dados, a madeira das plantas com acúleos perdeu mais massa quando comparada a sem acúleos, sendo a madeira das plantas sem acúleos mais indicada para a construção de cercas, apriscos e outros usos semelhantes em que a madeira estará sujeita ao ataque de cupins.

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Publicado

04-11-2010

Edição

Seção

Ciências Florestais