DIAGNOSE DE INJÚRIA POR IMPACTO EM MANGA ATRAVÉS DO INDICE DE DEGRADAÇÃO DE AMIDO

Autores

  • Francisco de Assis de Sousa Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.
  • Railene Hérica Carlos Rocha Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.
  • Tádria Cristiane de Sousa Furtunato Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.
  • José Franciraldo de Lima Biotechnology Sector, Institute Fazenda Tamanduá, Santa Teresinha, PB.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n130rc

Palavras-chave:

Mangifera indica L.. Injúria mecânica. Maturação.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o índice de degradação de amido (IDA) na diagnose de áreas injurias por impacto na manga ‘Tommy Atkins’, em diferentes estádios de maturação. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso (DIC) em esquema fatorial (5 x 2), representado por cinco estádios de maturação e duas condições de manuseio, com e sem impacto, com quatro repetições. O índice de degradação de amido foi estabelecido através de escala subjetiva de notas indicativas de proporções da área da polpa da manga escurecida em função da reação com solução de iodo-iodeto de potássio e posteriormente, estas notas foram correlacionadas com variáveis físico-químicas de qualidade. O impacto não influenciou na qualidade dos frutos, em nenhum dos estádios de maturação estudado, os sólidos solúveis aumentaram com o avanço dos estádios de maturação da manga, independentemente se os frutos sofreram impacto. O índice de degradação de amido não é adequado para ser utilizado como um indicativo de frutos com injúria por impacto. Há uma boa correlação do índice de degradação de amido com a cor da polpa, vitamina C, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação SS/AT e açúcares não redutores.

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Biografia do Autor

Francisco de Assis de Sousa, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.

Engenheiro Agrônomo, formado na UFCG.

Railene Hérica Carlos Rocha, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.

Professora, doutora em Fitotecnia. Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias.

Tádria Cristiane de Sousa Furtunato, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.

Engenheira Agrônoma, mestranda em Horticultura Tropical, UFCG, CCTA.

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Publicado

02-12-2016

Edição

Seção

Nota Técnica