ADUBAÇÃO VERDE COM RESÍDUOS DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS PARA CULTIVO DO MILHO EM SOLO DEGRADADO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n401rc

Palavras-chave:

Zea mays L.. Matéria orgânica. Manejo do solo. Práticas de conservação.

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adição de resíduos de partes de leguminosas arbóreas no crescimento e nutrição de plantas de milho (Zea mays L.), bem como nos atributos químicos de um solo degradado, 65 dias após a aplicação dos resíduos. O experimento foi realizado em vasos, em delineamento de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: T1 - Sem resíduo de leguminosas, T2 - Folhas de Mimosa caesalpiniifolia, T3 - Galhos de Mimosa caesalpiniifolia, T4 - Folhas + galhos de Mimosa caesalpiniifolia, T5 - Folhas de Mimosa hostilis, T6 - Galhos de Mimosa hostilis, T7 - Folhas + galhos de Mimosa hostilis, T8 - Folhas de Gliricidia sepium, T9 - Galhos de Gliricidia sepium e T10 - Folhas + galhos de Gliricidia sepium. Os vasos foram preenchidos com solo de área degradada e os resíduos adicionados na forma de massa verde após a semeadura do milho. Resíduos de leguminosas arbóreas influenciaram positivamente o crescimento de plantas de milho já aos 65 dias após a aplicação e favoreceram o acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio na parte aérea de plantas. Os adubos verdes utilizados melhoraram atributos químicos do solo logo aos 65 dias após a aplicação, com destaque para o N-nitrato (N-NO3-), N-amônio (N-NH4+), nitrogênio inorgânico total (N-NO3- + N-NH4+) e K, demonstrando que essas espécies são boas opções para recuperação de áreas degradadas no semiárido cearense.

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Publicado

08-10-2018

Edição

Seção

Agronomia