AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA ALFACE ADUBADA COM BIOMASSA DE Calotropis procera EM DUAS ÉPOCAS DE CULTIVO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252019v32n104rc

Palavras-chave:

Lactuca sativa L. Flor-de-seda. Cultivo orgânico. Lucro.

Resumo

A produção de hortaliças é uma atividade impactante, que se caracteriza pelo uso intensivo do solo, alta demanda de insumos e requer adoção estratégica de manejo, sobretudo em sistemas de produção sustentável, em que os pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico) devem ser respeitados. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar indicadores econômicos da produção de alface adubada com espécie espontânea da Caatinga (Calotropis procera: Flor-de-seda) e cultivada em duas épocas (primavera e outono-inverno), no município de Serra Talhada-PE. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições, sendo o primeiro fator: as quantidades de biomassa do adubo verde (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-1 em base seca); e o segundo: seus tempos de incorporação ao solo (0, 10, 20 e 30 dias antes do transplantio da alface). Além do rendimento de massa verde e dos custos de produção, foram determinadas as rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A quantidade de 15,6 t ha-1 de C. procera possibilitou maior rentabilidade à produção orgânica de alface, sendo considerado ideal incorporar o adubo verde 11 (primavera) e 15 (outono-inverno) dias antes do transplantio da hortaliça. O cultivo de primavera promoveu retorno econômico superior ao plantio de outono-inverno, demonstrando viabilidade econômica mesmo na menor quantidade de C. procera.

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Publicado

26-03-2019

Edição

Seção

Agronomia