https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/issue/feedRevista de Informação do Semiárido2013-04-02T20:55:02-03:00Profº. Dr. Araken de Medeiros Santosrisa@ufersa.edu.brOpen Journal Systems<p><img src="/public/site/images/admin/homepageImage_pt_BR.jpg"></p>https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3144POR UMA EPISTEMOLOGIA DA CRIATIVIDADE LIBERTADORA: ENTRE ATUALIDADE BRASILEIRA E PRÁTICA DA LIBERDADE2013-04-01T11:57:46-03:00Agostinho da Silva Rosasrisa@ufersa.edu.br<p>Este artigo discute a compreensão de criatividade em duas obras de Paulo Freire, Educação e atualidade brasileira (1959) e Educação como prática da liberdade (1967). Ambas as obras fazem parte dos escritos iniciais que o autor elaborou e que registram elementos da epistemologia da educação libertadora. Parte do pressuposto que pensar criatividade em educação popular, maneira como Paulo Freire orientou sua produção, exige outra compreensão de criatividade que aquela assinalada nos argumentos das práticas pedagógicas em educação tradicional. Criatividade libertadora, situada nos quefazeres que deram sustentação teórico-filosófica aos Círculos de Cultura, de Recife-PE a Angicos-RN, emerge atribuindo originalidade à dialeticidade da educação problematizadora, condição fundamental aos que pensam e atuam no contexto da educação popular. Como parte da tese de que a educação popular pressupõe criatividade libertadora, este artigo transita com as conotações de características de sociedade e situação de Ser humano delimitadas em Educação e atualidade brasileira, bem como as conotações de pluralidade, criticidade, transcendência, consequência e temporalidade que orientaram a criação de Educação como prática da liberdade. Como condição da leitura crítica da obra de Paulo Freire pode-se afirmar que tanto a escrita quanto às ideias inscritas na produção por ele elaborada são expressões da ação criativa de sujeito assumidamente revolucionário que demonstram elementos de uma epistemologia de criatividade condicionada pelos argumentos da educação libertadora.</p>2013-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3149AS 40 HORAS DE ANGICOS: VÍTIMAS DA GUERRA FRIA?2013-04-01T11:59:10-03:00Marcos J. C. Guerrarisa@ufersa.edu.br<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">As “40 horas de Angicos” foram realizadas num contexto de transição nacional marcado por movimentos sociais e políticos, e foram altamente influenciadas pela Guerra Fria. Apesar de realizada com o apoio da Aliança para o Progresso, a educação popular foi acusada pelos aliados do Pentágono de fazer parte de uma Campanha para implantar o comunismo na América Latina, a partir de Cuba, mascarando assim as reações nacionais que tinham um interesse bem mais concreto e indefensável. Tentavam manter seus privilégios, inclusive continuando a negar o direito de voto ao analfabeto. Afora os militares, não existia na época nenhum grupo armado que pudesse atuar na oposição ao Presidente João Goulart. Convidado pelo Governo do Estado, a participação direta de Paulo Freire foi decisiva para o sucesso da experiência inovadora, que apresentou resultados excepcionais, e ao mesmo tempo tornou conhecido o método de aprendizagem preconizado pelo renomado educador. O artigo acentua aspectos operacionais e práticos, destacando-se da maior parte da literatura sobre Paulo Freire, que se limita a valorizar os aspectos teóricos. </span></span></p><p class="western" align="JUSTIFY"> </p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong>: Paulo Freire. 40 horas de Angicos. Alfabetização. Aliança para o Progresso.</span></span></p>2013-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3150ALFABETIZAR E POLITIZAR: ANGICOS, 50 ANOS DEPOIS2013-04-01T12:00:26-03:00Moacir Gadottigadotti@paulofreire.org<p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Neste texto, o autor recupera momentos históricos importantes da </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">memorável experiência de Paulo Freire em</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Angicos, em 1963,</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> seus </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">antecedentes</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> e suas repercussões, até a elaboração do </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Programa</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Nacional </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">de</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Alfabetização. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Mostra a importância que Paulo Freire dava à “politização”, isto é, à formação para a cidadania, ainda hoje tão necessária, reafirmando o que ele sempre sustentou: “sou educador para ser substantivamente político”. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Desde o início, em seus primeiros escritos e na sua práxis político-pedagógica, Paulo Freire preconizava a necessidade da participação popular na luta contra o analfabetismo. Mas, </span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Angicos</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">não</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">é</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">apenas</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">um</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">símbolo</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">da</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">luta</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">contra</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">o</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">analfabetismo;</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> é um </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">marco</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> em favor da </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">universalização</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">da</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">educação</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">em</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">todos</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">os</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">graus,</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">superando</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">a</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">visão</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> elitista. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Angicos representa um convite a um novo pacto social, em que a educação, exercida de comum acordo com os movimentos sociais e a sociedade civil, torna o Estado um instrumento de transformação social, um instrumento de gestão do desenvolvimento, um instrumento de luta contra a opressão, um instrumento de libertação e, não, simplesmente, de regulação e de governança da ação social, como querem os neoliberais. O autor finaliza afirmando, neste momento particular que vive o Brasil, o s</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">ignificado</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">político-pedagógico</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">da experiência de Paulo Freire em</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Angicos, concluindo que a melhor</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">homenagem</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> que podemos prestar </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">a</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> ele</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">, hoje patrono da educação brasileira, é</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">eliminar</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">o</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">analfabetismo.</span></p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /><strong>Palavras-chave</strong>: Paulo Freire. Angicos. Alfabetização de adultos. Politização. Educação como cultura.</span></p>2013-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3151UMA INTRODUÇÃO À VISÃO DE HOMEM, MUNDO E CONHECIMENTO NA PERPECTIVA FREIREANA2013-04-01T12:01:54-03:00Sandra Maria Borba Pereirarisa@ufersa.edu.br<p class="western"> A compreensão antropológica do conhecimento e sua implicação na visão do ato pedagógico como ato de conhecimento é uma categoria fundante do pensamento freireano. Freire situa o homem como um “corpo consciente”, capaz de saber-se no mundo com o qual se relaciona e no qual exerce sua capacidade própria de perceber/compreender/sentir/transformar e comunicar-se. Nascido da ação dos homens em relação com o mundo e com outros homens, <strong>o conhecimento</strong> se torna <strong>produto social</strong> e, por isso, <strong>é inconcluso</strong>, apresenta-se em <strong>diferentes níveis e modos</strong>, e sua <strong>acessibilidade</strong> está diretamente ligada às múltiplas formas de interação e organização sociais e aos tipos de linguagem que o expressam. Ora, se o conhecimento é uma categoria fundante do <strong>homem ser que sabe-se no mundo, </strong> sua acessibilidade deve ser garantida como condição <em>sine qua non</em> ao exercício da dialeticidade necessária à existência humana. <strong>Aí está o papel da educação</strong>, o Ser Mais do homem, a busca pela sua valorização e aprimoramento constante. A missão da educação refere-se à orientação aos sujeitos em relação ao mundo onde se situam e isso representa um ato cognoscente, no qual os sujeitos envolvidos podem e devem agir como sujeitos de aprendizagens, mediatizados pelos objetos cognoscíveis que buscam conhecer. Toda educação comprometida com a acessibilidade, produção e crítica do conhecimento será problematizadora, dialética e promoverá a humanização, o SER MAIS e a transformação. Ao contrário, uma educação que busca apenas a assimilação passiva do conhecimento está subtraindo a possibilidade e o direito humano de transformar o mundo, humanizando-o. </p><p class="western"><strong>Palavras-Chave:</strong> Paulo Freire. Educação. Conhecimento. Gnosiologia.</p>2013-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3152A ATUALIDADE DA PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE NA TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO SEMIÁRIDO NORTE-RIOGRANDENSE2013-04-01T12:02:54-03:00Éder Jofre Marinho Araújomarinhoaraujo@ufersa.edu.brRita Diana de Freitas Gurgelrdiana@ufersa.edu.br<p class="western" align="JUSTIFY"> “<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Algo se move”, pode ser a máxima da constatação das ações empreendidas em Angicos/RN, a partir da instalação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus de Angicos, no sentido de reconstituir a importância da experiência pioneira do educador Paulo Freire, em 1963, conhecida como as “40 horas de Angicos”. Dentre as ações, destaca-se a construção do Memorial Paulo Freire: Museu e Centro de Formação, que consiste em um empenho e comprometimento da Universidade no tocante à responsabilidade social, à preservação da memória histórica, de fomento à cultura e de melhoria dos indicadores sociais da região do Semiárido Brasileiro (SAB). Neste artigo delinearemos acerca das ações empreendidas pela UFERSA (Memorial Paulo Freire e realizações de eventos) e de outras que estão em processo de construção (participação na elaboração dos planos estadual e municipal de alfabetização e comemorações dos 50 Anos das 40 Horas). São ações que constituem um amplo projeto que busca construir o senso de identificação e pertença dos angicanos e dos norte-riograndenses com o maior projeto de alfabetização e de politização de adultos com vistas à construção de uma sociedade mais justa e democrática.</span></span> </p><p class="western" align="JUSTIFY"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave:</strong> Paulo Freire. 40 Horas de Angicos. Alfabetização de Adultos.</span></span></p>2013-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufersa.edu.br/risa/article/view/3157Cinquentenário Paulo Freire: 40 horas de Angicos2013-04-02T20:55:02-03:00Conselho Editorialrisa@ufersa.edu.br2013-04-02T00:00:00-03:00Copyright (c)