LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO SEMI-ÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL: 2000 A 2008

Autores

  • Zuliete Aliona Fonseca
  • Marcio Nogueira Rodrigues
  • Êlika Suzianny Sousa
  • Edinaidy Suiane Rocha Moura
  • Ana Carla Diógenes Suassuna Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.3.1092

Resumo

Os acidentes com animais peçonhentos, mesmo em áreas urbanizadas, são considerados um problema de Saúde Pública no Brasil e em muitas partes do mundo. Hoje se registram acidentes por escorpião, aranha, abelha, peixe de água doce, lagartas (mais recentemente) e por picada de cobra, considerado o acidente mais frequente. Com base em dados cedidos pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos e Notificação) foi realizado um inquérito epidemiológico sobre os acidentes por animais peçonhentos entre os anos de 2000 a 2008. Foi verificado que dos 147 casos registrados, 81 (55,1%) foram agressão por serpentes e 34 (23,1%) por escorpião, ocorrendo um maior acometimento no sexo masculino com faixa etária entre 10 a 34 anos, e residentes em zona urbana (52,4%). O principal local da picada foi no membro inferior (pé) com 36,7% dos atendimentos, onde 57,8% dos casos foram considerados como agressão leve, 20,4% moderados e 2,0% graves. A evolução apresentou-se favorável, com 83,7% (n=123) de cura e apenas 0,6%(n=1) apresentando seqüela após o atendimento. Embora o atendimento após agressões por animais peçonhentos tenha se elevado, muitas pessoas não procuram ajuda, por não terem o conhecimento adequado, tornando assim os casos sub-notificados. Palavras-Chave: Veneno, serpentes, aranha, escorpião.

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Publicado

2009-12-24

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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