EXIGÊNCIA DE LISINA, PLANOS NUTRICIONAIS E MODELOS MATEMÁTICOS NA DETERMINAÇÂO DE EXIGÊNCIAS DE FRANGOS DE CORTE
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.2.1110Resumo
Dentre os diversos nutrientes que podem interferir no desempenho e na qualidade da carcaça, a lisina parece exercer os efeitos mais pronunciados, pois a suplementação adicional desta melhora o ganho de peso, a conversão alimentar e reduz a gordura abdominal. Tratando-se especificamente de aminoácidos, a deficiência na fase inicial impede a máxima deposição protéica enquanto o excesso no final da fase, além de representar desperdício, gera gasto calórico adicional relativo à excreção destes na forma de ácido úrico. A solução apresentada para este impasse nutricional tem sido a recomendação da adoção de um maior número de dietas durante o ciclo de vida das aves, conhecido como programa de alimentação múltiplo, onde as diferenças entre o exigido e o fornecido são menores. Na formulação das dietas para os programas de alimentação múltiplos, os pesquisadores têm adotado modelos matemáticos desenvolvidos a partir das exigências estabelecidas via experimentos de desempenho ou da curva de crescimento e deposição de proteína das aves. Dentre os modelos matemáticos disponíveis, a equação de Gompertz, é a que melhor descreve o crescimento dos frangos, bem como dos diversos tecidos. O uso de modelos matemáticos para descrever o crescimento das aves permite informação adequada do peso versus idade e minimiza qualquer efeito aleatório causado, por exemplo, pelo ambiente. Predizer a performance das aves submetidas a diferentes condições alimentares e de manejo ou mesmo de diferentes linhagens é uma informação que o uso da equação de Gompertz pode fornecer aos profissionais da área. Palavras-Chave: Aminoácidos, equação de Gompertz, nutrição em fasesDownloads
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