FARELO DE ALGODÃO (Gossipum spp.) EXTRUSADO NA DIETA DE RUMINANTES: CONSUMO E DIGESTIBILIDADE

Autores

  • Dorgival Morais de Lima Júnior
  • Alexandre Paula Braga
  • Adriano Henrique do Nascimento Rangel
  • Zilah Cláudia Alves da Costa Braga
  • Hilton Felipe Marinho Barreto
  • Michel do Vale Maciel

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2011.5.1.2014

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo a determinação do consumo e digestibilidade aparente de nutrientes em ovinos alimentados com dietas contendo diferentes níveis (0%, 20%, 30% e 40%) de inclusão do farelo de algodão extrusado. Foram utilizados quatro animais machos, não castrados, com idade entre cinco e seis meses; instalados em gaiolas de metabolismo. O delineamento estatístico utilizado foi o quadrado latino, e os efeitos de ordem linear e quadrática relativos à variação dos níveis de farelo de algodão extrusado através de Tukey (P<0,05). Não houve diferença significativa para os consumos de matéria seca (MS) (g/dia), consumos de proteína bruta (PB) (g/dia), matéria orgânica (MO) (g/dia) e matéria seca (% PV), energia bruta (EB) (kcal/kg/dia), carboidratos totais (CHOT) (g/dia) e matéria seca (g/UTM). Resultados significativos de ordem quadrática (P<0,05) foram obtidos no consumo de extrato etéreo (EE) (g/dia). Os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, EB e CHOT não apresentaram diferença significativa (P<0,05). Entretanto, para os coeficientes de digestibilidade da PB e EE houve resposta significativa de ordem linear e quadrática e apenas quadrática, respectivamente. O farelo de algodão extrusado pode ser incluído em níveis de até 40% em rações completas para ruminantes sem alterar preponderantemente o valor nutritivo da ração total. Palavras-Chave: Algodão, alimento alternativo, ovino.

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Publicado

2011-06-24

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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