RESPOSTAS NEUROENDÓCRINAS À INANIÇÃO EM EQUINOS

Autores

  • Ubiratan Pereira Melo
  • Maristela Silveira Palhares
  • Valentim Arabicano Gheller
  • José Monteiro Silva Filho
  • Cíntia Ferreira
  • Fabíola Oliveira Paes Leme

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2011.5.1.2018

Resumo

O equino saudável pode tolerar a inanição simples por 24 a 72 horas sem alterações sistêmicas. Com a redução da concentração sanguínea de glicose, a concentração de insulina diminui e a demanda energética é fornecida inicialmente pela glicogenólise, resultante do aumento da quebra dos estoques de glicogênio hepático. Com a progressão da inanição, o glicogênio é mobilizado a partir de outros tecidos, incluindo o muscular. A mobilização de lipídeos é disparada por alterações na concentração plasmática de insulina e glucagon, além da atividade da lípase sensível a hormônio. O perfil clássico da resposta hormonal à inanição inclui elevação da concentração plasmática de glicocorticóides, catecolaminas, grelina, glucagon e hormônio do crescimento, além da redução da concentração de insulina, gonadotrofinas, leptina e hormônios da tireóide. Esta resposta hormonal atua como um estímulo aferente para o início de uma resposta hipotalâmica à inanição resultando em redução do gasto energético e metabolismo. Palavras-Chave: Equino, glicogenólise, hipoglicemia, metabolismo, perda de peso.

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Publicado

2011-01-17

Edição

Seção

Reviews / Revisões Bibliográficas

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