CONTROLE DE PARASITAS INTESTINAIS DE CAPIVARAS (Hydrochaerus hydrachaeris) CRIADAS EM SISTEMA SEMI-EXTENSIVO, NO MUNICÍPIO DE SENADOR GUIMARD SANTOS, ACRE
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2011.5.4.2637Resumo
A capivara (Hydrochaerus hydrachaeris) tem despertado interesse comercial para a produção de carne e pele através de programas de manejo em cativeiro. Sabe-se que a quantidade de parasitas pode afetar a sobrevivência e o desempenho reprodutivo dos animais parasitados, donde a relação entre esta variável e a característica do hospedeiro é claramente um aspecto importante a ser estudado. A maioria dos estudos sobre helmintos tem sido direcionada para a taxonomia desses parasitos. Neste estudo, capivaras foram capturadas por meio da construção de cevas, a fim de garantir o número de indivíduos desejados no plantel, composto por sete adultos e cinco filhotes, onde os adultos estavam assim distribuídos: um macho e seis fêmeas, pertencentes ao mesmo grupo, os quais foram identificados com microchips e pesados. Esses animais foram acondicionados em um piquete, composto por área de açude, arbustos e vegetação natural (abrigos). As análises coprológicas foram realizadas nos animais pela técnica de Willis-Molay (flutuação) cinco dias após o nascimento e mensalmente nos três primeiros meses de vida dos animais. Aplicou-se o teste não-paramétrico do Sinal (Siegel & Castellan Junior, 2006) para a variável grau de infestação. Grandes infestações parasitárias são observadas no período das chuvas, em criação de capivaras em sistema semi-extensivo, comprometendo a criação de animais adultos e principalmente de filhotes. Aconselham-se seis vermifugações ao ano, uma a cada dois meses para os animais adultos e com relação às crias uma semana após o nascimento e cerca de um mês depois da segunda vermifugação. Palavras chave: Animais silvestres, tratamento anti-helmíntico, parasitas intestinaisDownloads
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