ECTOPARASITISMO EM UMA ASSEMBLÉIA DE MORCEGOS EM UM FRAGMENTO FLORESTAL NO ESTADO DO ACRE, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2012.6.3.2778Resumo
A abundância de ectoparasitos em morcegos pode ser influenciada através de características associadas ao hospedeiro, tal como abrigo, tamanho do corpo, sexo, idade, ou sistema social. Estudos sobre o tema na Amazônia, especialmente a brasileira, são escassos. A área de estudo foi o Parque Zoobotânico (PZ), com tamanho aproximado de 150 ha, localizado na cidade de Rio Branco-Ac. Os morcegos foram capturados com o auxílio de redes de neblina, as quais ficavam abertas das 18h00min às 22h00min, durante três dias/mês, ao longo de um ano. Os animais capturados foram colocados em sacos de pano e levados ao laboratório para coleta e identificação de ectoparasitos. Foram capturados 61 indivíduos de 11 espécies de morcegos. Dos morcegos capturados, 33 apresentaram pelo menos uma espécie de díptero ectoparasita. O morcego com o maior número de ectoparasitas coletados foi um indivíduo macho da espécie Phyllostomus elongatus, com 13 moscas ectoparasitas da espécie Trichobius costalimai. O grau de parasitismo parece estar sendo influenciado pelo microclima e pelos hábitos de cada espécie, tais como o tipo de abrigo utilizado e a formação de colônias.Downloads
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