VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE GLICOSE EM AMOSTRAS DE CÃES ARMAZENADAS A 4°C
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.1.5217Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar o percentual de variação na concentração de glicose sérica em amostras de sangue total, sem aditivos, na temperatura de 4°C, centrifugados após diferentes intervalos de tempo e verificar a importância dessas variações para a aplicação do resultado no diagnóstico em cães, considerando-se que erros pré-analíticos podem levar a resultados errôneos em testes laboratoriais. Amostras de sangue de 27 cães foram coletadas e separadas em 8 alíquotas. Uma alíquota foi processada logo após a coleta e as demais armazenadas por 1, 2, 4, 6, 10, 24 e 48 horas a 4°C antes de serem analisadas. O valor médio basal observado (107, 24 mg/dl ± 7,8) estava dentro do intervalo de normalidade para a espécie canina e o aumento gradual da porcentagem de variação nas mensurações da glicose foi observado à medida que as amostras permaneceram mais tempo em contato com o coágulo e em temperatura de refrigeração e reforçaram o conceito de que, a concentração de glicose sérica decresce por hora de armazenamento devido à utilização da glicose pelos eritrócitos e leucócitos presentes na amostra. Essa instabilidade se mostrou crescente em todos os tempos subsequentes, atingindo variações de aproximadamente 17% após 48 horas da coleta assemelham-se a estudos em seres humanos. A aplicação da máxima porcentagem de variação à média dos valores iniciais de amostras normoglicêmicas não causou erro de interpretação dos resultados e, do ponto de vista clínico, não comprometeria o diagnóstico de níveis séricos normais de glicose nesses animais.Downloads
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