ASPECTOS CITOMORFOLÓGICOS E FREQUÊNCIA DOS SUBTIPOS DE TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL CANINO NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE, MS, BRASIL

Autores

  • Renata Amarilha Valençoela Médica Veterinária Autônoma Especialista em Patologia Clínica.
  • Tamires Ramborger Antunes Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
  • Simone Sorgatto Residente em Patologia Clínica Veterinária pelo Programa de Residência Profissional em Saúde em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
  • Bruna Brito Oliveira Residente em Patologia Clínica Veterinária pelo Programa de Residência Profissional em Saúde em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
  • Kelly Cristina da Silva Godoy Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
  • Alda Izabel de Souza Professora de Patologia Clínica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.1.5261

Resumo

O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia indiferenciada de células redondas que comete principalmente animais errantes, cuja atividade sexual não é acompanhada. O diagnóstico é realizado baseando-se nos sinais clínicos e achados citológicos típicos das células esfoliadas, entretanto, mudanças nas características citomorfológicas tem sido observadas, permitindo-se a subdivisão nas classes linfocitóide, plasmocitóide e misto. Autores relataram diferenças na prevalência dos subtipos de TVT de acordo com as regiões brasileiras, porém esse tipo de informação é desconhecida na região centro-oeste. O conhecimento dessas informações torna-se imprescindível para o auxílio no diagnóstico e estabelecimento do tratamento e prognóstico apropriados nos animais de cada município e região. O trabalho teve como objetivo caracterizar citologicamente os casos de tumor venéreo transmissível canino, diagnosticados em animais atendidos em um hospital escola do município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, visto que autores relataram diferenças na prevalência dos subtipos da neoplasia de acordo com as regiões brasileiras. A partir do diagnóstico de TVT em 70 animais, 88 nódulos neoplásicos foram caracterizados por meio da citopatologia. A subclasse plasmocitóide representou 81,8% dos casos. A extensa lista de critérios de malignidade, tanto nucleares quanto citoplasmáticos, caracterizaram como malignas todas as amostras estudadas. A presença de mastócitos (32,7%) destacou-se na caracterização do infiltrado inflamatório dos nódulos. O padrão observado assemelhou-se aos de outras regiões brasileiras, contudo, as circunstâncias para a frequente presença de mastócitos merecem maiores investigações, uma vez que pode ser responsável por variações no comportamento da neoplasia.

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Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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