ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS DA TUBA UTERINA DE CABRAS DURANTE O CICLO ESTRAL

Autores

  • Keylle Souza Brito Zootecnista, Estudante de Medicina da Universidade Potiguar, Natal, RN.
  • Janine Karla França Silva Braz Mestre em Biologia Estrutural e Funcional pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Natal - RN, Brasil.
  • Maria Tereza Marinho Miranda-Moura Mestre em Ciência Animal pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Mossoró-RN, Brasil.
  • Marciane Silva Maia Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S/A - EMPARN
  • Naisandra Bezerra Silva Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal – RN, Brasil.
  • Paula Carvalho Papa Setor de Anatomia do Departamento de Cirurgia, Faculdade Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, São Paulo, Brasil.
  • Moacir Franco Oliveira Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró-RN, Brasil.
  • Carlos Eduardo B. Moura Departamento de Ciências Animais - DCAN Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.3.5398

Resumo

Objetivou-se caracterizar as mudanças na morfometria e composição celular da tuba uterina de cabras ao longo do ciclo estral. Para isso foram utilizados 20 cabras adultas, divididas em 4 grupos: Grupo 1(D3)M - 3 dias após ovulação; Grupo 2 (D12)D - dia 12º pós-ovulação (p.o); Grupo 3 (D18)P - dia 18º p.o e Grupo 4 (D22)E - dia 22º p.o., correspondendo as fases de metaestro, diestro, proestro e estro, respectivamente. Após o tratamento hormonal, os animais foram abatidos e tiveram as tubas uterinas coletadas para mensuração do comprimento das regiões da tuba e fixados em formaldeído 10% por 24h, para análises histomorfométricas. Após esse período os fragmentos foram submetidos ao processamento histológico padrão. Dessa forma, foi possível mensurar a altura do epitélio e quantificar as células cilíndricas (CC) e células secretórias (CS). Nesse estudo, comprimento das regiões da tuba variou conforme fase do ciclo, com menores valores aos 22 dias p.o. (grupo 4). Enquanto, a altura do epitélio aumentou nas regiões da tuba à medida que se distanciava do estro (grupo 4). Nas fimbrias e infundíbulo, a proporção de CC foi maior que CS, independente da fase do ciclo, com maior percentual no grupo 4. No istmo predominou as CS ao longo do ciclo, sendo significativamente maior também no grupo 4. Na ampola não houve diferença significativa entre a proporção de CC e CS, exceto nos grupos 3 e 4, nos quais predominaram CC. Assim, a tuba uterina de cabras apresenta modificações morfológicas e morfométricas ao longo do ciclo estral.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo B. Moura, Departamento de Ciências Animais - DCAN Universidade Federal Rural do Semi-árido - UFERSA

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Mestre em Ciências/ Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia- USP. Doutor em Ciências/ Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia- USP. Professor do Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Orientador do Programa de Pós-graduação em Biologia Estrutural e Funcional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Colaborador do Programa de Pós-graduação em Biologia de Água doce e Pesca interior do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). Desenvolve pesquisa na área de Morfofisiologia Animal, Fisiologia da reprodução, Células-tronco e Biomateriais. Realiza também atividades de difusão científica de morfofisiologia.

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Publicado

2015-10-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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