PREVALÊNCIA, ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO DE MASTITE CLÍNICA EM REBANHOS LEITEIROS DE VIÇOSA-MG

Autores

  • Adriano França da Cunha UNIVIÇOSA/Professor em Medicina Veterinária
  • Lindomar José Bragança UNIVIÇOSA/Médico Veterinário
  • Leonardo Cotta Quintão UNIVIÇOSA/Médico Veterinário
  • Kamila Soares Coelho UNIVIÇOSA/Graduanda em Medicina Veterinária
  • Fernando Nogueira de Souza UFMG/Doutor em Ciência Animal
  • Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2016.10.1.5476

Resumo

A mastite bovina é a inflamação da glândula mamária que ocasiona grandes perdas na produção leiteira. Portanto, objetivou-se avaliar a prevalência, agentes causadores e fatores relacionados às práticas de manejo e características de produção determinantes de mastite clínica em 44 propriedades leiteiras de ViçosaMG. Em 617 vacas, a mastite clínica foi determinada por meio de exame clínico da glândula mamária e teste da caneca. Amostras de leite dos quartos mamários com mastite clínica foram submetidas à exames microbiológicos. Um questionário estruturado foi aplicado para determinar os fatores de risco à mastite. A prevalência de mastite clínica nos rebanhos foi de 4,8%. Os agentes etiológicos mais isolados foram Staphylococcus aureus (29,73%), Streptococcus agalactiae (16,21%), Escherichia coli (13,51%) e Leveduras (13,51%). O grande número de animais em lactação por propriedade, falta de sanidade do rebanho, falta de higiene do ambiente e práticas inadequadas de tratamento de vaca seca tiveram associação significativa (p < 0,05) com a prevalência de mastite clínica. Portanto, os manejos ambiental e animal devem ser revistos para auxiliar na diminuição de casos de mastite em rebanhos de Viçosa (MG).

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Publicado

2016-03-04

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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