SCHWANNOMA MALIGNO CUTÂNEO EM CANINO
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.2.5392Resumen
As neoplasias primárias de nervos periféricos apresentam-se com pouca frequência em pequenos animais, sendo de aproximadamente 0,5% a incidência de tumores neurais benignos e malignos em cães. O presente trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma fêmea canina, sem raça definida, de grande porte e onze anos de idade, atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (HOVET-UFMT), apresentando neoformação em região torácica com evolução de dez meses. O nódulo media aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, apresentava-se aderido ao subcutâneo, de formato regular e consistência firme. Ao exame clínico, não foram observadas dor à palpação ou ulceração cutânea. Após a realização dos exames pré-cirúrgicos hematológicos e de imagem, sem alterações significativas; a paciente foi encaminhada para a exérese da neoformação. Perante avaliação histopatológica, foi observada massa circunscrita por cápsula de tecido conjuntivo e células dispostas em múltiplos padrões regulares, ocasionalmente, em redemoinhos. Proliferação de células neoplásicas com moderado pleomorfismo celular, núcleo eosinofílico redondo a ovalado, nucléolo fortemente basofílico e citoplasma abundante, por vezes alongado. Anisocariose e anisocitose evidentes, além de figuras bizarras. Observou-se também a presença de infiltrado inflamatório mononuclear multifocal. Sendo assim, o diagnóstico conclusivo foi o de tumor de bainha de nervo periférico maligno (Schwannoma maligno). O procedimento cirúrgico para a extirpação da neoplasia foi realizado respeitando amplas margens de segurança. Por este motivo, mostrou-se eficaz, pois o paciente não apresentou recidivas locais, tampouco metástases a distancia em um período de 26 meses.Descargas
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