EFEITO DOS NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NOTURNA NO COMPORTAMENTO INGESTIVO DE BUBALINOS EM PASTEJO DIURNO

Autores

  • Daniele Araujo Rodrigues
  • Luciandra Macedo de Toledo
  • André Luiz Ferreira Lima
  • Humberto Tonhati
  • Lúcia Galvão de Albuquerque
  • Severino Cavalcante de Souza Júnior

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.3.1392

Resumo

Este trabalho teve por objetivo estudar o comportamento de bubalinos semiconfinados, enfocando o efeito de diferentes níveis de suplementação com concentrado na distribuição diária das atividades do período dedicado ao pastejo. Foram observados por 9 dias, 18 búfalos da raça Murrah, com aproximadamente 17 meses de idade e peso médio inicial de 300kg, os quais permaneceram no pasto das 7:00 às 17:00 horas (período de observação), e após serem recolhidos em suas baias individuais, receberam, no período noturno, o concentrado sob 3 diferentes tratamentos: Tratamento 1 = 0,6%, Tratamento 2 = 0,9% e Tratamento 3 = 1,2% do peso vivo. As variáveis observadas foram: Tempo pastejando (TP); Tempo em pé (TEP); Tempo deitado (TD); Tempo de ruminação (TR); e Tempo em outras atividades (TOA). O efeito de tratamento foi significativo apenas para TEP e TD. O dia influenciou significativamente (P<0,01) todas as variáveis, mas não houve diferença entre os dias para as variáveis meteorologias e índice de temperatura e umidade (ITU). Houve interação entre dia e tratamento para a variável tempo ruminando (P<0,05), sendo que o tratamento 2 foi superior aos demais no quarto dia de observação e com relação aos dias o quarto dia de observação mostrou significativamente superior aos demais em todos os tratamentos. Os níveis de suplementação não alteraram as atividades de pastejo, ócio e chafurdação de bubalinos mantidos em sistema de semi-confinamento. Palavras-Chave: Búfalo, comportamento ingestivo, semi-confinamento.

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Publicado

2009-12-24

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa