Adsorção in vitro de Ochratoxina A por produtos comerciais utilizados em aquicultura

Autores

  • Raizza Eveline Escórcio Pinheiro Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.1.4895

Resumo

Tendo em vista a constante contaminação de rações destinadas aos animais por micotoxinas, o presente trabalho teve por objetivo avaliar in vitro a capacidade de produtos comerciais utilizados em aquicultura como adsorventes de ochratoxina A (OTA). Para avaliação in vitro foram utilizados dois probióticos comerciais: “A” composto por Bacillus subtilis, Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus; “B” formado por leveduras secas de Saccharomyces cerevisiae provenientes de cervejaria. Soluções em tampão fosfato salino (PBS), com pH de 1,5 e 7,5, foram formuladas para simular o pH do estômago e intestino de Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus), respectivamente. Preparou-se soluções de PBS nos dois pH testados nas concentrações: 0%; 25%; 50%; 75% e 100% dos produtos comerciais (“A”, “B”) contra OTA (1000 ng.mL-1) em microtubos para determinação da capacidade de adsorção. A detecção e quantificação de OTA foram realizadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Os produtos comerciais nas concentrações máximas foram capazes de adsorver OTA em quantidades de 13,78 a 76,81 e 301,48 a 317,54 (ng.mL-1), respectivamente. Conclui-se que todos os dois produtos comerciais analisados, adsorvem OTA em condições simuladas de pH gastrointestinal de tilápias, sendo mais eficientes os produtos à base de leveduras secas de cervejaria.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Raizza Eveline Escórcio Pinheiro, Universidade Federal do Piauí

Curso de Medicina Veterinária, Área: Microbiologia; Universidade Federal do Piauí, Campus Bom Jesus

Downloads

Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa