RESISTÊNCIA VERTICAL E HORIZONTAL DE PROGÊNIES F5:6 DE ALFACE BIOFORTIFICADA COM CAROTENOIDES A Bremia lactucae

Autores

  • Ana Carolina Pires Jacinto Institute of Agricultural Sciences, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG https://orcid.org/0000-0001-8184-5803
  • Renata Castoldi Institute of Agricultural Sciences, Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG https://orcid.org/0000-0001-9406-0917
  • Gabriel Mascarenhas Maciel Institute of Agricultural Sciences, Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG https://orcid.org/0000-0002-3004-9134
  • Jair Rocha do Prado Institute of Agricultural Sciences, Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, MG https://orcid.org/0000-0002-6165-4126
  • Hamilton César de Oliveira Charlo Department of Agronomy, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG https://orcid.org/0000-0003-0663-2167

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252022v35n413rc

Palavras-chave:

Lactuca sativa (L.). Míldio. Resistência não específica. Resistência específica.

Resumo

O uso de cultivares de alface resistentes é uma das formas de controle do míldio. Objetivou-se avaliar as resistências vertical e horizontal de progênies F5:6 de alface biofortificada com carotenoides aos fenótipos de virulência de Bremia lactucae: 63/63/51/00, 63/31/19/00 e 63/63/19/00. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo. Nas parcelas utilizaram-se os 12 genótipos de alface e nas subparcelas utilizou-se o tempo, sendo este de 7 a 18 dias após a inoculação. Para cada fenótipo de virulência de Bremia lactucae fez-se um experimento separado, com três repetições. Para selecionar genótipos resistentes procedeu-se a inoculação, com mistura de água destilada, esporângios retirados de tecidos infectados do hospedeiro e Tween 20. A avaliação dos genótipos iniciou-se quando houve o aparecimento da esporulação nas folhas cotiledonares da cultivar suscetível Solaris, verificando-se a proporção de plantas necrosadas e com esporulação. Houve interação entre genótipos e tempos para todos os fenótipos de virulência avaliados. Os genótipos de alface biofortificada UFU-189#2, UFU-206#1, UFU-215#3 e UFU-215#14 apresentam resistência vertical aos fenótipos de virulência 63/63/51/00, 63/31/19/00 e 63/63/19/00 de B. lactucae. Níveis de resistência horizontal foram observadas no genótipo UFU-206#1 para os fenótipos de virulência 63/63/51/00 e 63/31/19/00; no genótipo UFU-66#7 para o fenótipo de virulência 63/31/19/00 e no genótipo UFU-215#10 para o fenótipo de virulência 63/63/19/00 de Bremia lactucae.

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Publicado

20-09-2022

Edição

Seção

Agronomia