ACÚMULO DE SERAPILHEIRA EM PLANTIOS PUROS E EM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA NA FLORESTA NACIONAL DE NÍSIA FLORESTA-RN

Autores

  • José Augusto da Silva Santana
  • Flávia Cartaxo Ramalho Vilar
  • Patrícia Carneiro Souto
  • Leonaldo Alves de Andrade

Palavras-chave:

Mata Atlântica, espécies nativas, serapilheira.

Resumo

Este trabalho objetivou estimar a taxa de acúmulo de serapilheira em parcelas de Parkia pendula Benth., Caesalpinia ferrea var. ferrea Mart. ex Tul., Caesalpinia echinatta Lam., Mimosa caesalpiniifolia Benth. e em um fragmento de mata atlântica na Floresta Nacional de Nísia Floresta, no Município de Nísia Floresta-RN. A biomassa foi coletada com auxílio de uma moldura metálica em 10 pontos de cada parcela nos períodos seco e chuvoso de 2003. O material foi separado nas frações folhas, galhos+cascas e miscelânea, lavado, seco em estufa a 65ºC por 48 horas e pesado. Observou-se maior acúmulo de biomassa no plantio de Parkia pendula com 15,49 Mg.ha-1 e os menores valores no plantio de Caesalpinia echinatta com 9,52 Mg.ha-1. Além disso, verificou-se em todas as parcelas que a fração foliar foi o maior componente, com destaque para Caesalpinia ferrea e Mimosa caesalpiniifolia, acumulando 10,38 e 10,25 Mg.ha-1, respectivamente. A contribuição da fração galhos+cascas foi maior no plantio de Parkia pendula, com 4,95 Mg.ha-1 e na mata nativa com 3,19 Mg.ha-1. O acúmulo de serapilheira nos plantios puros foi maior no período seco, atingindo 33% a mais do que na estação chuvosa. A análise de agrupamento (Cluster) reuniu as diferentes tipologias florestais em dois blocos, sendo o primeiro formado por Caesalpinia ferrea, Mimosa caesalpiniifolia e Parkia pendula, e o segundo por Caesalpinia echinatta e mata nativa, com a fração folha sendo a principal variável discriminatória.

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Publicado

01-07-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS