Efeitos do Fe e Zn no crescimento, bioforticação e qualidade de alface cultivado em hidroponia

Autores

  • Vitor Borges da Silva Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0002-7782-1937
  • Laura Matos Ribera Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0003-1570-7714
  • Maria José Yañez Medelo Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8564-5358
  • Hilário Júnior de Almeida Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0002-7186-846X
  • Arthur Bernardes Cecilio Filho Department of Plant Production, Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0002-6706-5496

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252024v3712187rc

Palavras-chave:

Alimento biofortificado. Cultivo sem solo. Deficiência de nutrientes. Fome oculta. Lactuca sativa L.

Resumo

O ferro (Fe) e o zinco (Zn) são elementos essenciais para a saúde humana e suas deficiências causam redução da capacidade de trabalho, distúrbios fisiológicos e no sistema imunológico, anemia e até a morte, sendo consideradas problemas primários de saúde pública global. A biofortificação agronômica visa aumentar a concentração destes nutrientes na parte comestível da planta e, consequentemente, aumentar a ingestão humana destes nutrientes. O objetivo do estudo foi avaliar concentrações de Fe e Zn no crescimento, biofortificação e qualidade da alface em hidroponia. Foram avaliados seis tratamentos correspondentes às combinações das concentrações de Zn (0,06 e 0,24 mg L-1) e Fe (2, 4 e 8 mg L-1). O aumento de Zn na solução nutritiva influenciou positivamente somente os teores foliares de Zn aos 18 dias após o transplante das mudas e ácido ascórbico na colheita. Por outro lado, o aumento da concentração de Fe influenciou positivamente os teores de pigmentos fotossintéticos, ácido ascórbico e Fe; entretanto, afetou negativamente o teor foliar de Zn, área foliar e massa seca de folhas da alface. Foi observada maior biofortificação da alface para Fe com a concentração de 8 mg L-1 de Fe na solução.

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Publicado

21-05-2024

Edição

Seção

Artigo Científico