Reação de dois híbridos de melão a Macrophomina phaseolina e M. pseudophaseolina

Autores

  • Gilmara Vitória Soares Moreira Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0009-0002-0219-1421
  • Moises Bento Tavares Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-2233-4138
  • Allinny Luzia Alves Cavalcante Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-6860-878X
  • Cynthia Patrícia de Sousa Santos Alves Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-3657-5565
  • Rui Sales Júnior Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0001-9097-0649
  • Andreia Mitsa Paiva Negreiros Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0000-0002-9544-2527
  • Marcio Thalison de Queiroz Souza Department of Agricultural and Forestry Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN, Brazil https://orcid.org/0009-0000-8157-9816
  • Washington Luís da Silva Department of Pathology and Ecology, The Connecticut Agricultural Experiment Station, New Haven, CT, United States https://orcid.org/0000-0001-5558-286X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812875rc

Palavras-chave:

Cucumis melo. Severidade da doença. Incidência. Patógeno radicular.

Resumo

Macrophomina phaseolina é um dos principais fitopatógenos associados à podridão radicular e declínio de ramas em plantas de melão no Nordeste do Brasil. O manejo desse patógeno é desafiador, pois é polífago e adaptado às condições semiáridas da região. Neste trabalho, inoculamos 10 isolados de M. phaseolina (Ph) e 10 de M. pseudophaseolina (Ps) em dois híbridos de melão, 'Beloro' e ‘Natal RZ’, para avaliar a patogenicidade desses fungos em meloeiro. As seguintes variáveis foram medidas aos 60 dias após o plantio: incidência (INC) e severidade da doença (SEV), comprimento da parte aérea (SL) e da raiz (RL), peso fresco da parte aérea e da raiz (FSW e FRW), e peso seco da parte aérea e da raiz. (DSW e DRW). O híbrido ‘Beloro’ apresentou INC de 100,0% para todos os isolados testados. O híbrido ‘Natal RZ’ apresentou INC variando de 14,3 a 100,0%, sendo que os isolados Ph-A6P5 e Ps-A10P16 não causaram nenhuma doença, INC (0,0%) e SEV (0,0). Os valores médios de SEV mostraram que os isolados Ph causaram danos severos aos híbridos 'Beloro' (4,58) e ‘Natal RZ’ (3,18), sendo mais agressivos que os isolados Ps ('Beloro' - 2,56) e (‘Natal RZ’ - 0,70). Como as informações sobre a patogenicidade do Ps no melão ainda são muito escassas, mais pesquisas são necessárias para desvendar o potencial infectante deste fungo.

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Publicado

18-11-2024

Edição

Seção

Artigo Científico