SILÍCIO NO DESENVOLVIMENTO IN VITRO DA ORQUÍDEA Cattleya forbesii
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n103rcPalavras-chave:
Micropropagação. Meio de cultura. Sílica amorfa.Resumo
A adição de silício (Si) aos meios de cultura tem apontado melhor desenvolvimento das plântulas cultivadas in vitro e redução das perdas durante a fase de aclimatização. Objetivou-se avaliar cinco concentrações de SiO2 (0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g·L−1) em meio de cultura MS sobre o crescimento in vitro da orquídea Cattleya forbesii. Aos 200 dias, avaliou-se as variáveis: número de raízes, comprimento médio do sistema radicular, área foliar, número de folhas e de brotos, altura da parte aérea, massa fresca e seca de raízes e de parte aérea, conteúdo de água das raízes e da parte aérea, e pH final dos meios de cultura. Para a maioria das variáveis avaliadas observou-se decréscimo em função do aumento da concentração de Si, reduzindo o desenvolvimento vegetativo in vitro da C. forbesii. Além disso, detectou-se acúmulo de Si nos tecidos foliares por meio da microscopia eletrônica de varredura, confirmando a absorção deste pelas plântulas. Para o crescimento in vitro da espécie estudada, a fonte e concentrações de Si testadas, não apresentaram efeito benéfico.
Downloads
Referências
BRAGA, F. T. et al. Características anatômicas de mudas de morangueiro micropropagadas com diferentes fontes de silício. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 44, n. 2, p .128-132, 2009.
CAMARGO, M. S.; KORNDÖRFER, G. H.; PEREIRA, H. S. Solubilidade do silício em solos: influência do calcário e ácido silícico aplicados. Bragantia, Campinas, v. 66, n. 4, p. 637-647, 2007.
CAMPOS, D. M. Cultura in vitro simplificada. O mundo das orquídeas, n. 36, São Paulo, SP: On line, 2004, p. 52-53.
CARDOSO, J.C.; ISRAEL, M. Levantamento de espécies da família Orchidaceae em Águas de Sta. Bárbara (SP) e seu cultivo. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 23, n. 2, p.169-173, 2005.
DETTKE, G. A.; SANCHES-MARQUES, A. M. M.; MILANEZE-GUTIERRE, M. A. Anatomia vegetativa de três espécies de Maxillaria Ruiz et Pavón (Orchidaceae). Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 531-533, 2007.
EPSTEIN, E. Silicon. Annual Review in Plant Physiology and Plant Molecular Biology, v. 50, p. 641-664, 1999.
EPSTEIN, E. Silicon in plants, facts vs. Concepts. In: DATNOFF, L. E.; SNYDER, G. H; KORNDÖRFER, G. H. Silicon in agriculture. Studies in Plant Science. Amsterdam: Elsevier, 2001, v. 8, p. 1-15.
FARIA, R. T. et al. Produção de Orquídeas em Laboratório. 1. ed. Londrina, PR: Mecenas, 2012. 124 p.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência & Agrotecnologia, Lavras, v. 35, n. 6, p. 1039-1042, 2011.
HILDEBRAND, M. Biological processing of nanostructured silica in diatoms. Progress Organic Coatings, Amsterdam, v. 47, n. 3, p. 256-266, 2003.
JONES, L. H. P.; HANDRECK, K. A. Studies of silica in the oat plant. III. Uptake of silica from soils by plant. Plant and Soil, Dordrecht, v. 23, n. 1, p. 79-95, 1965.
MURASHIGE, T.; SKOOG, F. A revised medium for rapid growth and bio-assays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, Copenhagen, v. 15, n. 1, p. 473-497, 1962.
SOARES, J. D. R. et al. G. Fontes de silício na micropropagação de orquídea do grupo Cattleya. Acta Scientiarum Agronomy, Maringá, v. 33, n. 3, p. 503-507, 2011.
VILLA, F. et al. Cloreto de potássio e fosfato de sódio na multiplicação in vitro de amoreira preta cv. tupy. Ciência & Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 1, p. 37-41, 2008.
ZANENGA-GODOY, R.; COSTA, C. G. Anatomia foliar de quatro espécies do gênero Cattleya Lindl. (Orchidaceae). Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 101-118, 2003.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009. 848 p.
ZANÃO JÚNIOR, L. A. et al. Rice resistence to brow spot mediated by silicon and its interaction whit manganese. Journal of Phytopathology, Berlin, v. 157, n. 2, p. 73-78, 2009.
YI-YONG, Z. et al. Involvement of plasma membrane H+-ATPase in adaption of rice to ammonium nutrient. Rice Science, Hangzhou, v. 18, n. 4, p. 335-342, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).