MECANISMOS CONTROLADORES DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS COBRAS DO NORDESTE BRASILEIRO

Autores

  • Alexandre de Oliveira Lima Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, Natal, RN.
  • Francisco Pinheiro Lima-Filho Department of Geology, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN.
  • Nildo da Silva Dias Department of Environmental Sciences and Technological, Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
  • Priscila Regina do Aragão Rego Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Natal, RN.
  • Flávio Favaro Blanco Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI.
  • Miguel Ferreira Neto Department of Environmental Sciences and Technological, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n120rc

Palavras-chave:

Desertificação. Semiárido. Salinidade.

Resumo

A qualidade da água de um rio dependente de vários fatores, incluindo a origem e quantidade de escoamento e a formação geologia dos solos ao longo do fluxo. Objetivou-se avaliar a origem e os mecanismos controladores da entrada dos íons e, consequentemente, da qualidade da água na sub-bacia do rio das Cobras, RN. Foram selecionados 13 açudes, sendo 3 no rio principal e 10 entre os afluentes, abrangendo toda a área e litologias da sub-bacia. As amostras foram coletadas em duas épocas distintas (final dos períodos secos e chuvosos) nos anos hidrológicos de 2009 e 2010, totalizando 4 momentos de coleta. Analisou-se o comportamento espacial e sazonal da qualidade da água na sub-bacia utilizando o diagrama de Piper e a origem dos íons pelo diagrama de Gibbs e razão molar. Constatou-se que em relação aos íons, predominam águas sódicas em 82% e águas bicarbonatadas 76% (cátions e ânions), respectivamente. Os resultados obtidos sugerem que o principal mecanismo controlador da salindiade está relacionado a interação das partículas coloidais (sedimentos orgânicos e minerais) com os íons dissolvidos na água. Também não se observou indícios de contaminação antrópica na área, tendo por base a análise de nitratos e nitritos.

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Publicado

02-12-2016

Edição

Seção

Engenharia Agrícola