Regimes hídricos no desenvolvimento de acessos do gênero Manihot
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n323rcPalavras-chave:
Semiárido. Morfologia vegetal. Seleção de acessos. Tolerância ao déficit hídrico.Resumo
Objetivou-se selecionar acessos do gênero Manihot através de caracteres morfológico-agronômicos, quando submetidos à diferentes regimes hídricos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas três condições de regimes hídricos (simulação da chuva e reposições de 100 e 20 % da evapotranspiração da cultura (ETc)) e nas subparcelas, oito acessos de espécies do gênero Manihot (gema-de-ovo e engana-ladrão da espécie M. esculenta e BGMS-115; BGMS-102; BGMS-79; BGMS-24; e BGMS-48 acessos de Manihot sp.). Os acessos foram avaliados em dois ciclos de cultivo, 120 e 60 dias após a aplicação dos tratamentos. Foram avaliadas as variáveis altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas, comprimento, largura do lóbulo foliar e produtividade da massa seca da parte aérea. Para cada ciclo de cultivo foi realizada uma análise de variância em parcela subdividida. As maiores médias genotípicas foram expressas pelos acessos BGMS-115, BGMS-102, BGMS-79 e BGMS-24 para grande parte das variáveis analisadas, independentemente do ciclo de cultivo. Para a característica produtividade da massa seca da parte aérea, os acessos BGMS-102 e BGMS-79 apresentaram os melhores desempenhos em condições de regime hídrico limitado (20% ETc) independente do ciclo de cultivo. O acesso BGMS-102 também estava agrupado no grupo com maiores médias genotípicas, para esta característica, nos tratamentos com simulação de chuva e com 100% da ETc, no primeiro ciclo, demostrando que em condições de estresse este acesso é uma opção para tolerar as baixas precipitações hídricas e responde bem quando ocorre maiores precipitações.
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